Imagine que você passou horas apertada dentro de uma caixa, sem espaço para se mexer ou respirar direito. Pense como essa situação fragiliza seu corpo e sua mente: todos os seus músculos ficam doloridos e dormentes, seu pensamento é dominado por um misto de ansiedade e depressão. A cabeça parece pesar 200 quilos e você começa a apresentar dificuldades para dormir e executar tarefas comuns. A memória começa a falhar e a concentração diminui. A descrição lembrou um filme de terror, com requintes de tortura?
Síndrome causa dores insuportáveis, tristeza e perda de memória
Dores fortes e difusas nos músculos, tendões, ligamentos e articulações por mais de 3 meses Fadiga e distúrbios de sono Sensação de queimação e/ou contrações espasmódicas nos músculos Hipersensibilidade ao toque Dificuldade de concentração e perda de memória Enxaquecas crônicas TPM forte, com náuseas, fortes alterações de humor e dores abdominais Problemas digestivos como diarréia, intestino preso e gases Disfunção Temporomandibular (na lateral da testa e no queixo, perto das orelhas) ou algum desconforto ou dor constante na mandíbula Dormência e formigamento Ansiedade e depressão
Ser portador de Lupus Eritematoso Sistêmico, Síndrome da Fadiga Crônica, osteoartrose, Artrite Reumatóide, hérnia de disco ou osteoporose
Diagnóstico, outro calvário Mesmo com todos os sintomas, o diagnóstico muitas vezes é complicado, confundido com outras enfermidades ou tratado como algo emocional e não uma síndrome real. Existe uma dificuldade no diagnóstico e o preconceito de alguns profissionais que, às vezes, acreditam que a paciente não tem nada, acontece principalmente porque, apesar de reclamarem de muita dor muscular em reação ao toque e/ou movimento, não há evidências clínicas de qualquer lesão nos tecidos.
Dá para aliviar, pelo menos?Mas e o tratamento? Como ainda não se sabe o que causa o transtorno e as dores são crônicas, mas não inflamatórias, os tratamentos acabam sendo mais paliativos. Depende do médico, mas as opções mais utilizadas são os medicamentos contra a dor, que melhorem a qualidade do sono e anti-depressivos, além de terapias corporais e ocupacionais. As principais opções de tratamento incluem: Medicamentos para aliviar a dor, diminuir a ansiedade e regular os neurotransmissores (sempre receitados pelo médico) Programa de exercícios e condicionamento físico para fortalecer a musculatura Terapia para compreender os mecanismos internos e promover a solução de conflitos Relaxamento ativo e passivo para diminuir a tensão muscular.
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