sábado, 30 de abril de 2011

Vamos dar os PARABÉNS À ANIVERSRIANTE.



Um dia fui iniciado no mundo dos blogs, a interação é muito interessante e sempre se pode aprender e ajudar.


Vamos Clicar na Imagem e Dar os PARABÉNS,  Essa Menina grande.


De FELICIDDES
......BJKS

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Frutas, legumes e vegetais na mesa

A Brazos Nutricional, pesquisa feita pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em parceria com a Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), divulgada em de 2007 nos deixou perplexos. Apesar das várias opções de frutas, legumes e verduras que o Brasil planta e exporta todos os anos, não aproveitamos essa riqueza de nutrientes. O estudo envolveu 150 municípios brasileiros e entrevistou 2.240 pessoas de todas as classes sociais e descobriu que o consumo de vitaminas e sais minerais está abaixo das recomendações em 90% da população. 

Os vegetais, incluindo frutas, verduras e legumes, ainda são as melhores fontes de fibras, vitaminas, sais minerais e outras substâncias essenciais para melhorar o bom funcionamento do organismo. Esses nutrientes, por serem calculados em miligramas e microgramas, são conhecidos como micronutrientes. Eles são tão importantes para a nossa saúde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Panamericana da Saúde (OPAS) concluíram que, pelo menos 60% das mortes em todo o mundo poderiam ser adiadas, ou mesmo evitadas, se as pessoas adotassem posturas mais saudáveis diante da vida, dentre elas, o consumo de no mínimo cinco porções (ou 400 gramas) dessa categoria de alimentos por dia. 

Como colocar verduras no prato?

Frutas e hortaliças são mais facilmente incorporadas ao cardápio, quando fazem parte dele desde a infância. Pais que normalmente não comem esse tipo de alimento, querendo ou não, transmitem esse hábito aos filhos e não são inventivos, não sabem como prepará-los ao gosto infantil, se contentam com a primeira negação da criança de que não quer a maçã, mas aceita o biscoito recheado, o salgadinho em pacote industrializado, a barra de chocolate... Esses são muito mais gostosos, mais salgados ou mais doces, ricos em gordura que fazem tudo ficar mais saboroso. Esse sabor exacerbado faz com que a maçã pareça sem graça e sem atrativos. 

Passado a fase da primeira infância e perdida essa primeira chance, ainda temos esperanças de mudar essa história. Os esforços deverão ser maiores por parte dos pais ou até mesmo do indivíduo adulto, quando ele se dá conta do que ele perde ou do que ele ganha, quando deixa de comer ou incorpora esses alimentos ao seu cardápio. É uma questão de educação alimentar e esclarecimento. Inicialmente, no indivíduo adulto, tentamos incorporar o alimento saudável, mesmo que não consigamos abolir aqueles considerados deletérios, como as frituras, o excesso de gorduras e de carboidratos. Incorporar frutas e hortaliças será o primeiro passo.

Um exemplo disso foi o que comprovou a chamada Dieta DASH (Dietary Approaches to Stop Hypertension). Essa dieta se baseia na importância de se adicionar alimentos saudáveis, independente de se conseguir abolir os demais alimentos que uma pessoa consome. Essa experiência foi feita nos Estados Unidos e os pacientes eram orientados a ingerir sua dieta americana convencional - rica em gorduras e carboidratos - mas deveriam adicionar uma quantidade estabelecida de frutas, hortaliças e cereais. O resultado foi a redução da pressão arterial, mesmo sem redução do sal dos alimentos e sem haver perda de peso. Essa dieta comprovou o efeito benéfico das frutas e hortaliças para a saúde, levando os pesquisadores a ampliarem a pesquisa, no sentido de incluírem outras medidas nutricionais saudáveis, como a redução do sal. Logo, o envolvimento e a motivação das pessoas em um plano nutricional poderá evoluir para a implementação de uma dieta que atenda às outras recomendações. Isso é o que acreditamos.

Porções de saúde

De maneira prática, para alcançar o número de porções recomendadas de frutas, legumes e verduras é necessário que esses alimentos façam parte de todas as refeições e lanches que fizermos ao longo do dia. Lembrando que variar garante a descoberta de novos sabores e o alcance de todos os nutrientes. Assim, não pode haver um café da manhã sem frutas ou suco de frutas, almoço e jantar sem saladas ou verduras e legumes refogados ou cozidos, sopas sem vegetais e lanches de pão, laticínios e embutidos, sem a salada. A ordem é acrescentar os alimentos saudáveis, antes de tentarmos abolir os menos saudáveis. 

Quando nos acostumamos com a praticidade dos alimentos industrializados, temos dificuldades no manuseio inicial das frutas e hortaliças, pois elas requerem certo conhecimento e habilidade. Mas vale a pena. Com o tempo, aprendemos a dominar essa nova forma de alimentação saudável e sentiremos o quanto podemos ganhar com esta atitude. Eis algumas dicas, para facilitar este processo:

(1) Prefira as frutas e hortaliças da estação, pois são mais baratas e favorecem a diversificação. Assim, a cada época do ano, teremos alimentos diferentes em nosso prato;

(2) Uma forma de utilizar o potencial das frutas é adicioná-las às saladas e a alguns pratos salgados, que além de sofisticar o prato garante o alcance das recomendações. O mesmo pode ser feito com verduras e legumes, que podem ser preparados com arroz ou massas;

(3) Procure cozinhar os legumes com pouca água, adicioná-los na água já em fervura e no menor tempo possível. Algumas vitaminas se perdem com o calor e se diluem na água. O sabor e a textura também ficam melhores;

(4) Utilize a água do cozimento dos vegetais no preparo de outros alimentos como arroz, ensopados e molhos. As vitaminas e minerais diluídos são reaproveitados;

(5) Não utilize o bicarbonato de sódio para deixar os vegetais mais verdes, pois ele destrói algumas vitaminas;

(6) Use muito tomate, pimentão e cebola frescos, cozidos ou como molhos, principalmente no preparo de carnes magras e duras;

(7) Sopas podem ser pratos versáteis, práticos, saborosos e nutritivos, pois podem conter todos os grupos de alimentos. Devemos escolher uma proteína (carne bovina magra ou frango), um carboidrato (arroz, mandioquinha, batata, macarrão ou pão) e vários legumes e verduras. As folhas podem ser adicionadas ao prato individualmente, no momento de servir. É bom lembrar que esse tipo de sopa deve ser o prato principal e nunca uma entrada;

(8) Uma salada também pode ser uma refeição completa, desde que, assim como as sopas, contenham todos os grupos de alimentos. Assim, além dos legumes e verduras, a salada deve conter um carboidrato (milho, croutons, batatas, macarrão e até o arroz) e uma proteína (lagarto na forma de carpaccio e rosbife, frango, atum, ovo, salmão);

(9) Sucos de frutas feitos na hora são mais nutritivos, a polpa congelada perde alguns nutrientes, embora essa seja melhor do que sucos artificiais ou refrigerantes;

(10) Dê frutas de presente ao invés de bolos ou chocolates. Capriche na embalagem e arrase na originalidade.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Formas inadequadas de comer e suas influências

São várias as formas inadequadas de comer e, na maioria das vezes, elas refletem muito mais a desorganização da vida pessoal do qualquer outra coisa... Quando as pessoas descrevem seu dia-a-dia alimentar, elas nos dão a impressão de que comer passou a ser uma banalidade. Ouvimos relatos de longos períodos de jejuns, intercalados por beliscos, estrategicamente esquecidos nos relatórios alimentares, muita necessidade de comer chocolates e muita dificuldade em fazer refeições bem definidas. A história mais comum é a de pessoas que passam o dia negligenciando as refeições, por falta real de tempo ou por verdadeiro desinteresse em fazê-las. As pessoas não têm fome para encarar um prato de comida, mas também não tem saciedade para recusar uma guloseima. Com os longos períodos de restrição, essas pessoas, quando param para comer, comem em exagero, o que geralmente coincide com a folga noturna.

Essa descrição não se traduz numa "síndrome do comer noturno", não se caracteriza como um "transtorno da compulsão alimentar periódica". Portanto, não pode ser confundida com um transtorno alimentar. Muitas vezes, esses pacientes chegam ao consultório dizendo-se compulsivos, mas o que impera, na maior parte de suas vidas, é uma grande desorganização. Sentem muita fome à noite. Provavelmente, porque interromperam a correria diária, porque ficaram sem comer várias horas, não fizeram nenhuma refeição bem definida e comeram apenas alimentos que induzem saciedade rápida e fugaz. Muitas vezes, em casa, a desorganização continua, pois geralmente não há uma refeição noturna definida como jantar, dizem que preferem um lanche, mas seus lanches começam quando chegam em casa e terminam quando vão para a cama. 

Assim, padrões alimentares que fogem do normal, na maioria das vezes, não são transtornos alimentares. São frutos da correria e do estresse da vida moderna e embora não sejam considerados doenças psiquiátricas, podem ser muito importantes devido ao impacto que causam à saúde e ao peso das pessoas. Comportamentos alimentares inadequados também dificultam muito a aderência dos pacientes às orientações nutricionais e interferem negativamente nos tratamentos para a perda de peso.

O que se considera um padrão alimentar normal? 
Apesar dos diferentes hábitos familiares e culturais, o padrão alimentar, em termos biológicos, é regido pelos sinais de fome e saciedade. Comemos quando os gatilhos de fome são acionados e fazemos pausas alimentares, mais ou menos definidas, durante o período de saciedade induzidas pelo alimento ingerido. Aparentemente, todo esse mecanismo é regulado por fatores hormonais, pelo tipo de alimento ingerido e pela própria rotina das pessoas. 

Vários hormônios já são bem conhecidos pelo papel que desempenham em estimular o apetite, como a grelina, produzida pelo estômago, ou em causar saciedade como a leptina, produzida pelas células gordurosas. Dentre os alimentos, as proteínas são as campeãs de causarem saciedade mais prolongada e os menos sacietógenos são os carboidratos. Um exemplo disso é a rapidez em que a fome reaparece, após um prato de macarrão. 

Um padrão alimentar considerado normal envolve as três principais refeições: café da manhã, almoço e jantar, com 2 a 3 pequenos lanches intermediários. Além das refeições regulares, há ainda que se considerar o volume das mesmas, uma vez que casos de doenças, como na Anorexia Nervosa, as pacientes até respeitam a regularidade das refeições, mas comem em quantidade infinitamente menor do que necessitam para manter a saúde e o peso ideal. No outro extremo, estão pacientes com comportamentos alimentares ditos não convencionais, que comem grandes volumes de alimentos, respeitando as várias refeições do dia, levando-os inexoravelmente ao sobrepeso e à obesidade. 

Deslizes não podem ser confundidos com compulsão alimentar
Comer muito, de vez em quando, pode ocorrer com qualquer um de nós, principalmente quando temos um dia atribulado, mal deu tempo para um copo de leite de manhã, o almoço passou em branco e engolimos algumas bolachas entre um e outro compromisso à tarde. Chegamos em casa "varados" de fome e não conseguimos nos saciar com o prato normal do jantar ou com o lanche que normalmente ingerimos. 

Comer muito, de vez em quando, pode também ocorrer normalmente quando nos deparamos com aquele prato especial e muito saboroso no domingo, ou com aquela sobremesa com a qual somos presenteados de vez em quando, em reuniões familiares.

Assim, após o jejum prolongado ou diante de uma comida muito saborosa, não há nada de errado em comermos em demasia e a única sensação ruim que tais situações podem causar é dificuldade digestiva, além de alguns quilinhos a mais.

Há ainda os que comem mais em ocasiões aflitivas, quando enfrentam algum problema ou quando são expostos a situações que geram ansiedade. Mesmo nesses casos, não encontramos os dados necessários para o diagnóstico do Comer Compulsivo. Aqui, não há a periodicidade dos episódios e a associação a situações especiais de tristeza ou ansiedade fazem deles quase que um ato de compensação da dor ou da tristeza. 

O Comer Compulsivo não é nada disso. Os episódios compulsivos não são simplesmente comer muito, em pequenos espaços de tempo. Há algumas características desses pacientes que traduzem a gravidade do problema. Entre elas, a freqüência dos episódios, no mínimo 2 vezes por semana; a sensação de perda do controle sobre a alimentação; a ingestão rápida de alimentos pouco palatáveis e o comer sem fome. Entretanto, a característica mais marcante desse tipo de transtorno alimentar é a sensação de culpa e angústia geradas pela forma anormal de se alimentar. Come-se até se sentir desconfortavelmente empanturrado, até a dor física.

Hábitos alimentares que podem ser corrigidos

Comportamento beliscador 

São os pacientes que afirmam categoricamente que não comem muito, simplesmente porque eles estão se referindo a suas refeições básicas. Elas realmente são de pequeno volume ou mesmo ausentes. Esses pacientes dizem não ter fome e já começam seu dia omitindo o café da manhã. Daí por diante, passam o dia se alimentando de pequenos volumes de guloseimas. São bolachinhas, castanhas, barrinhas de cereal, balas, paçoquinhas, chocolates e até mesmo várias porções de frutas. Somando tudo isso, eles geralmente comem muito mais calorias do que se estivessem fazendo suas refeições básicas. Não têm fome para elas, mas também não conseguem rejeitar esses pequenos beliscos. 

Esses pacientes sentem sempre uma necessidade imensa de comer "algo", o tempo todo. Enquanto dirigem, trabalham no computador ou assistem TV. Eles estão sempre comendo. Há sempre um alimento a ser beliscado na bolsa, na gaveta do escritório, no porta luvas do carro e seus carrinhos de supermercado são abarrotados deles. 

Esses pacientes devem ser orientados no sentido de conseguirem iniciar seu dia fazendo um desjejum completo. Isso, teoricamente, poderia evitar os beliscos da manhã e fazer com que eles sintam a tão normal fome na hora do almoço. 

Comportamento hiperfágico 
São os pacientes famintos. Geralmente, fazem as refeições básicas e muitas delas em grandes volumes. A maioria não faz os lanches intermediários, não beliscam e são os "bons de garfo". Eles se gabam de gostar muito de comer e comerem de tudo. Mesmo assim, raramente trocam sua refeição básica por um lanche. Esses pacientes se beneficiam muito com a inclusão dos lanches intermediários na dieta, que diminuem a fome durante as refeições principais e conseguem reduzir o total calórico de seus pratos ao aumentarem o consumo de verduras e legumes. 

Comportamento desorganizado 
Esses pacientes simplesmente não têm um padrão alimentar. Sentem fome, mas não têm rotina. Ora eles atendem à sua fome, ora negligenciam esse sintoma e passam muito tempo sem comer. Eles simplesmente não têm uma programação alimentar e podem fazer um lanche num vendedor ambulante, quando essa situação lhes é propícia, como podem comer em um bom restaurante. Mas tanto faz... Apesar de perceberem quando um alimento é bem preparado, isso não os estimula a procurar uma forma melhor de se alimentar. Eles acham muito trabalhosos os cardápios, por mais simples que sejam. Não têm rotina alguma, nem estão dispostos a mudar seus hábitos. São tão desorganizados a ponto de passar o dia todo sem comer e, muitas vezes, não se lembram do que comeram no dia anterior, revelando o fato de não darem nenhuma importância a esse detalhe. Geralmente, comem muito à noite, mas também sem uma refeição planejada. Esse talvez seja o paciente de mais difícil tratamento, pois, raramente, conseguimos sua adesão a um plano alimentar.

Comportamento sofisticado 
São pacientes que fazem todas as refeições diárias. Raramente beliscam e não fazem grandes pratos, mas não conseguem comer preparações pouco elaboradas. Sofisticam seus pratos com a adição de diferentes tipos de queijos, castanhas e nozes, cremes de leite, frutas passas, bons azeites em quantidade. Além disso, adoram serviços completos com entrada, prato principal, bons vinhos, sobremesa, café e um bom licor para arrematar. Esses pacientes não têm preguiça para programar um jantar, minuciosamente. Fazem com grande prazer e esmero. Cozinham bem ou conseguem quem o faça, mas não abrem mão da sofisticação, geralmente atreladas às calorias.

Nesses casos, precisamos convencê-los a usar ervas aromáticas e temperos como alho e cebola, reduzir a quantidade do azeite, deixar os queijos para ocasiões especiais e investir em sobremesas diet. Precisamos desafiá-los a continuar cozinhando tão bem, mas com menor teor calórico, o que para eles passa a ser estimulante e pode até dar certo.

Padrões alimentares mistos
Não raramente encontramos pacientes com comportamentos alimentares tão confusos que, muitas vezes, não sabemos categorizá-los. Além do mais, muitos não definem claramente suas formas de comer e aparentam nunca ter pensado no assunto. Simplesmente não sabem nos dizer como se alimentam. Neste grupo encontramos alguns pacientes que, à primeira vista, parecem mentir. A descrição deles não condiz com seu peso corporal. Não encontramos também em seus exames e história médica nenhuma alteração que justifique seu peso. Diante destas pessoas, estamos diante de um dilema, pois quando não encontramos o erro alimentar, não temos como corrigi-lo. Nossa grande meta, diante de queixas de aumento de peso "injustificado", é sempre tentar decifrar os hábitos alimentares dos nossos pacientes, pois só assim, poderemos encontrar uma forma possível de acolhê-los
e tratá-los.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Cuidado, cada um no seu Lugar

Tratar um bichinho de estimação como membro da família é mais comum do que muitos imaginam. Casais que optam por não ter filhos - ou decidem postergar a chegada deles - ou ainda as pessoas que decidem morar sozinhas, acabam adquirindo um cão ou um gatinho para fazer companhia.
Eles realmente são uma graça, mas precisam ter um espaço próprio, principalmente na hora de dormir. Quem divide a cama com um animal de estimação muitas vezes desconhece o risco que corre. De acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade da Califórnia, os animais domésticos podem transmitir mais de 100 doenças para os humanos. Dos donos entrevistados, 56% deixam oscachorros dormirem na cama. Já os donos de gatos que tomam essa atitude somam 62%.

A pesquisa revela ainda que os cães podem transmitir verminoses, enquanto quem fica em contato muito próximo com gatos pode contrair uma doença causada pela bactéria Bartonella, que pode danificar o fígado e os rins. Em casos raros, os animais de estimação também podem transmitir ainda a super bactéria MRSA, resistente a alguns tipos de antibióticos.

A infectologista do Hospital Nossa Senhora das Graças, Viviane Maria de Carvalho Hessel Dias, cita outras doenças. "Os animais de estimação podem transmitir diferentes tipos de micoses. E os donos de felinos podem ainda contrair a doença da arranhadura do gato. É uma bactéria que entra no nosso corpo por meio do corte feito pelas unhas do animal e pode causar febre e gânglios nas axilas. Para se livrar do problema, só por meio de antibióticos", explica.

Os gatos podem transmitir também a toxoplasmose, causada pelo protozoário Toxoplasma gondi. "A pessoa contrai a doença ao entrar em contato com as fezes do animal contaminado, seja na hora de limpar ou quando passa as mãos no gato, esquece de lavá-las e as coloca na boca", conta. "A doença pode causar febre e gânglios no pescoço".

Maria Alenita de Oliveira, pneumologista do Hospital Beneficência Portuguesa, lembra que gatos e cachorros podem ser hospedeiros de doenças graves, como leptospirose. "O animal pode pisar em locais contaminados e passar a enfermidade para o dono. O mesmo acontece com as doenças transmitidas por mosquitos. Eles infectam os bichinhos de estimação e estes se encarregam de espalhá-las por meio de mordidas e arranhões", alerta. Outras doenças citadas pela médica são a raiva e a escabiose, conhecida como sarna.

Quem já apresenta sintomas de rinite e alergia pode ter o problema agravado ao ter contato com gatos e cachorros. E o mais curioso: o que gera o problema não é o pelo do bichinho. "Na verdade, o que causa a alergia é a descamação da pele dos animais. E não adianta retirar o animal de casa achando que a alergia vai cessar na mesma hora. As escamas do animal permanecem na casa por pelo menos três meses", explica Dra. Maria

Tanto a infectologista quanto a pneumologista garantem que todos os seres humanos estão sujeitos a contrair essas doenças. O que vai definir a gravidade é o grau de imunidade de cada um. "As crianças e os idosos acabam sendo mais vulneráveis por ficarem mais próximas aos animais", comentas as especialistas.

Ter um bichinho de estimação é muito bom. Porém, é preciso saber dosar o contato com eles. "Alguns cuidados precisam ser tomados. Mantenha o animal vacinado e leve-o ao veterinário com freqüência", orienta Dra. Viviane. 

E a Dra. Maria completa: "Não permita que os animais entrem no local onde você dorme. Para evitar que eles se tornem hospedeiros de doenças, não permita que ele fique andando pela rua. E se quiser reduzir o risco de alergias, dê banhos frequentes para retirar as escamações da pele", completa.


terça-feira, 26 de abril de 2011

Como conciliar todos os alimentos necessários com o peso ideal



Precisamos ter 3 refeições e 3 lanches diários, não abolir carboidratos, comer 3 porções de laticínios, 3 a 4 frutas e 3 a 4 porções de hortaliças todos os dias; comer peixes gordos ricos em gorduras poliinsaturadas; não abolir o azeite, abacate, castanha e nozes, ricos em gorduras monoinsaturadas; tomar uma pequena taça de vinho e comer chocolate amargo, ricos em flavonóides; manter o tradicional arroz com feijão brasileiro... Com toda essa recomendação, como podemos manter o nosso peso ideal? Quando chegamos a este ponto hj temos alternativas, se isso não for possível, temos sempre a possibilidade, de recorrer a Mulivitaminas, desde que estas tenham a composição ideal 

Alimento saudável pode ser muito calórico
Desde a descoberta dos benefícios da Dieta do Mediterrâneo, passamos a recomendar nossos pacientes a aumentar o consumo de peixes como o salmão, buscando proteção cardiovascular através dos chamados ácidos graxos poliinsaturados ômega 3. Contudo, as pessoas devem ser alertadas de que uma posta de salmão de 200g tem quase as mesmas calorias de um bife de picanha de igual peso.

As sementes oleaginosas e castanhas, de excelente valor nutricional, fornecem antioxidantes e prometem a mesma prevenção de doenças cardíacas. Apesar disso, todos precisam saber que cada 10 gramas dessa iguaria contem cerca de 100 calorias e pasmem, é o valor calórico de apenas duas unidades de castanha do Pará. 

O que dizer do azeite mais puro extra virgem, que regamos sem medo pãezinhos, saladas e até as pizzas, já ricas em gordura? Dizemos que ele é realmente benéfico à saúde, mas... a cada fio de azeite (5ml) que rapidamente acrescentamos em nosso prato somam-se cerca de 50 calorias. O que dizer de um molho ao pesto, que disfarçado de manjericão embebe nossas massas e saladas? Ou do carpaccio, que apesar de trazer um alimento saudável cortado em finas fatias, são servidos imersos em azeite? Pois bem, em cada prato desses, só o azeite representa, em média, 250 calorias. 

E a nossa mais nova indicação de alimento saudável? O chocolate amargo. Tão rico em flavonóides quanto uma taça de vinho tinto. Flavonóides que são antioxidantes muito importantes para a saúde cardiovascular. Pois bem, 100g de chocolate tem cerca de 500 calorias e isso praticamente inviabiliza uma dieta de manutenção de peso. Além disso, chocolate também é rico em gordura saturada, tão deletéria à saúde cardiovascular que tanto tentamos proteger. Para se ter uma idéia, essas mesmas 100g de chocolate contem a mesma quantidade de gordura saturada de um super bife de picanha de 200g. 

Nem as inocentes frutas escapam do rigor da contagem de calorias, pois todos os dias nós atendemos pacientes que revelam que comem de maneira muito saudável e não sabem o porquê não perdem peso. Logo em seguida, eles revelam intrigados que não comem doces nem frituras e comem muita fruta. Só entendem a situação quando ficam sabendo que o suco de laranja matinal, tão rico em vitaminas pode conter em torno de 150 calorias em um pequeno copo de 200 ml. O mesmo conteúdo calórico de uma lata de 350 ml de refrigerante tão rico em açúcar e isento de nutrientes e tão depreciado por todos nós que valorizamos alimentação saudável. 

Um exemplo de eficiência da engenharia e indústria de alimentos são os laticínios desnatados. Eles conseguem associar redução de calorias com manutenção do valor nutricional dos alimentos. Podemos ter as 3 porções recomendadas ao dia em apenas 150 calorias. Isso garante as nossas necessidades de cálcio e proteínas sem adicionar as gorduras saturadas. Já os queijos amarelos, que incrementam pizzas, gratinados e até as saladas, adicionam tamanho volume calórico e de gordura saturada às dietas que impossibilitam não apenas a alimentação saudável, mas também a manutenção do peso. 

O preço que temos pagado pela introdução dos alimentos tão saudáveis e necessários quanto calóricos, tem sido o ganho de peso ou a penalização do nosso bom e velho arroz com feijão. Entretanto, quando balanceamos corretamente a dieta, conseguimos manter a dupla de alimentos mais tradicional da culinária brasileira em pelo menos uma das refeições diárias. E devemos sempre tentar fazer isso, pois a riqueza nutricional de ambos vai muito além da fama. 

Exemplo de dieta que agrega riqueza nutricional e controle calórico
Nós elaboramos uma dieta com baixo teor calórico mas mantendo a riqueza nutricional que atende à necessidade de manter peso e comer bem. Essa dieta tem 1500 calorias, que é a média das necessidades calóricas de uma mulher adulta de altura mediana (165 cm). 

CAFÉ DA MANHÃ
1 fatia de pão de forma integral 

1 fatia grossa de queijo minas (30g)

1 copo de 250 ml de leite desnatado com café solúvel 

½ mamão papaia 

1 unidade de castanhas do Pará s/ sal 

LANCHE DA MANHÃ
1 pêra 

ALMOÇO
1 prato de sobremesa de salada de folhas variadas com tomate, cenoura ralada e abobrinha em chips - tempero: 1 colher de sopa (5ml) de azeite de oliva 

3 colheres de sopa de arroz branco 

1 concha pequena de feijão carioca 

2 colheres de servir de iscas de carne (alcatra) ao molho de alho poró 

5 buquês de brócolis ao alho e óleo 

2 fatias de melão com folhas de hortelã 

LANCHE DA TARDE
1 unidade de 100g de iogurte de polpa de fruta light (desnatado)

JANTAR
1 prato de sobremesa de salada de alface americana , rúcula, agrião e tomate cereja

Temperada com 1 colher de sopa de azeite de oliva 

1 posta pequena (100g) de salmão grelhado 

1 unidade (120g) de batata dourada 

Ervilha torta ao alho e óleo 

1 taça de 80 ml de vinho tinto seco 

4 fatias de abacaxi com raspas de limão 

Total de calorias: 1.500,00 kcal


Esse modelo de dieta supre as recomendações de todas as vitaminas e minerais. Para manter a dieta com alimentos saudáveis e calóricos, os carboidratos foram reduzidos em todas as refeições, mas não abolidos. Notem que foram mantidas as recomendações de 4 porções de frutas, 3 de laticínios, 4 de legumes e vegetais, a dupla arroz e feijão, as gorduras boas das castanhas, salmão e azeite e de lambuja, uma taça de vinho tinto. Apesar disso, para comer chocolate, mantendo todas essas recomendações sem engordar, somente fazendo atividade física que garantirá uma queima calórica extra que possibilitará tal regalia. 
Esta como qualquer outra dieta esbarra com o mesmo problema,onde foram produzidos os alimentos, em que condições, que tipo de agrotóxicos foram usados, foram ou não colhidos maduros, já que a maioria dos sais e vitaminas se fixam nos últimos 15 dias de maturação. Então vamos pelo Certo.

E você, tem adicionado esses alimentos saudáveis e muito calóricos à sua dieta? Com ela, você tem conseguido alcançar e manter peso ideal. Divida conosco suas experiências.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Mulher brasileira bebe e fuma em excesso. E está mais gorda


Fonte: A Gazeta do Povo de 19.04.2011

Estudo mostra que índice de fumantes do sexo feminino no país ficou estável, enquanto no masculino caiu. Já o indíce de obesidade e consumo de álcool cresceu.

As mulheres brasileiras estão mais obesas, bebem muito e não conseguem diminuir o consumo de cigarro, segundo a pesquisa Vigitel, do Ministério da Saúde, que analisa estatísticas sobre fatores de risco para doenças crônicas. Entre 2006 e 2010, o porcentual de tabagismo feminino se manteve estável, mas o abuso de álcool subiu 30% e o índice de obesidade saltou de 11,4% para 15,5%. Os homens, ao contrário, conseguiram um desempenho melhor. O estudo revela um quadro preocupante para a saúde da mulher. Para especialistas, estresse e rotina são os principais fatores para os maus resultados.
Independentemente do sexo, a tendência de queda no consumo de cigarro se manteve e os ex-fumantes são maioria, com 22%, contra 15% de quem fuma. Há 22 anos, este porcentual era de 35%. “O Brasil é um exemplo no combate ao tabagismo. Medidas regulatórias, como a proibição da propaganda de tabaco e advertências nos maços de cigarro, são muito efetivas e explicam essa importante redução no consumo do cigarro”, afirma Deborah Malta, coordenadora de Vigilância de Agravos e Doenças Não Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde do ministério.

Apesar dos bons resultados, as campanhas antitabagismo parecem surtir menos efeito no sexo feminino, já que desde 2006 o número de tabagistas mulheres está estacionada em 12,7%, contra uma redução de 11% entre os homens. Há estudos que revelam que a dependência da nicotina pode ser mais forte entre elas.
Professora da Universidade Fe­­deral de São Paulo (Unifesp) e integrante da Sociedade Brasileira de Pneumologia, Ana Luísa Godoy Fernandes afirma que alguns estudos apontam que os homens conseguem deixar de fumar com mais facilidade. Não há uma explicação única para este fato, mas há ligações com o estresse, múltipla rotina e emagrecimento.
O consumo de álcool é outro fator preocupante, já que um a cada cinco entrevistados pelo Mi­­nis­­tério da Saúde declarou abusar de bebidas alcoólicas. O valor cresceu 12% desde 2006. Entre as mulheres, o crescimento foi seis vezes superior ao observado entre os homens.
O excesso de peso e obesidade também mostram que a situação das mulheres é alarmante. Em 2006 não havia diferença entre sexos no quesito obesidade. Em 2010, as mulheres estão um ponto porcentual à frente dos homens. Atualmente metade da população brasileira está acima do peso, o que mostra uma inversão no quadro nutricional do país, que antes tinha apenas um pequeno grupo nesta situação. Para o Ministério da Saúde, o Brasil segue uma tendência mundial de aumento da obesidade devido à alimentação inadequada aliada ao sedentarismo.
Complicações
O exagero no álcool e no tabaco entre as mulheres pode ser mais danoso do que nos homens. O cigarro, por exemplo, aliado aos anticoncepcionais traz complicações cardiovasculares e trombose. Já o álcool, quando utilizado em qualquer quantidade durante a gestação, pode causar sérios danos ao desenvolvimento do bebê.
O pesquisador José Mauro Braz Lima, coordenador do Programa de Álcool e Drogas da Universidade Federal do Rio de Janeiro, afirma que o desenvolvimento da Síndrome Alcoólica Fetal pode inclusive criar propensão à dependência química nos filhos.
Lima acredita que os dados apresentados pelo Ministério da Saúde em relação ao abuso de álcool podem estar subestimados, já que entre adultos jovens a tendência de exagero é maior. Ele lembra que o álcool etílico é uma substância tóxica para qualquer organismo vivo e atribui o crescimento do consumo à ampliação do mercado econômico de bebidas no Brasil.
Clínico-geral e professor da Universidade Federal do Paraná, Niazy Ramos Filho argumenta que a mulher passou a competir com o homem no mercado de trabalho e acabou incorporando maus-hábitos. “A mudança do papel da mulher na sociedade trouxe conseqüências negativas para a saúde.” Ele lembra que antes elas estavam menos suscetíveis a doenças do coração e AVC.
15% da população não faz exercício
A pesquisa faz um alerta sobre o riscos da falta de exercício e da má alimentação dos brasileiros. O sedentarismo é medido pelos 15% da população que não praticam nenhuma atividade física e pelo número de horas passadas em frente à televisão. Atual­­men­­te, quase uma a cada três pessoas assiste tevê mais de três horas por dia.
A nutrição do brasileiro está se transformando e hoje quase 20% da população consome cinco ou mais porções diárias de frutas e hortaliças. Apesar disso, o porcentual de quem consome refrigerante cinco vezes na se­­mana chega a quase 30%. Além disso, os brasileiros estão comendo menos feijão e mais carne gorda. De forma geral, quanto maior a escolaridade mais saudável é a alimentação.
Professora de Nutrição da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Ana Cristina Miguez afirma que o combate à obesidade e incentivo à boa alimentação são desafios em todo o mundo. Ela afirma que, neste ponto, o Brasil está em vantagem por ter programas de incentivo à agricultura familiar.
Ana Cristina lembra que em Curitiba, por exemplo, há “sacolões” para compra de frutas e verduras a preços mais baixos e também academias de ginástica para a terceira idade. Ela argumenta que o Brasil está passando por uma transição nutricional e que o quadro de obesidade e excesso de peso traz complicações de saúde pública e econômicas.

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domingo, 24 de abril de 2011

As coisas Boas da vida.

A gente cresce e vive ou não isso depois que passa dos 18 anos, até lá, dependemos.
Nas andanças de minha vida,  tive muitos momentos bons, outros melhores alguns emocionais, e aí vai um desses:
Há 2 anos atrás eu estava com um dupla muito especial, mãe e filha, e esta criaturinha, sim refiro-me á filha é das criaturas mais fantásticas que a vida me proporcionou conhecer, ADORO-A.
Vocês já ganharam um Ovo destes, como vêem ele é transparente e tem dentro bombons, DELICIOSOS.
Pois vamos à história: havia todo um processo para que a Pequenininha aqui em questão recebesse seus ovinhos de "quelho" isso dependia do desenho das pegadas que ela seguiria e tudo mais. O que a mãe fez, como sempre com o maior carinho, mesmo estando extraordinariamente triste, já que, um problema de "logistica" (eu dou outro nome) não permitiu que os ovos chegassem, e esta mãe, mesmo sem os "ovos" fez toda a sua parte, como a minha era dar o Ovo à mãe, o meu existia só que era como o da figura, não importado muito o tamanho.
Ao ver a tristeza da mãe por tudo o que estava acontecendo, eu resolvi dizer: Querida, nós somos adultos e val a intenção, então pega o Ovo que eu trouxe para ti e dá para a Pimpolhinha, e mesmo triste a mãe assim fez, vamos deixar claro que a Pimpolhinha em questão tinha 4 lindos aninhos.
Domingo de manhã a pequenina acorda e vê as "pegadas" do coelho, e grita para a mãe, mãeeeeeeeee éééééé o coelho esteve aqui, e seguiu o caminho correndo.

Quando esta criança se depara com o Ovo, diz: Mamãe, o coelho só deixou o seu ovo. E criaturinha maravilhosa tinha então 4 anos, acham que um espetáculo desses tem preço? Não, a emoção corre solta até para contar a história.


A TODAS (OS) FELIZ PÁSCOA E MUTOS OVINHOS

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Semana Santa, alimentação, As Escolhas

O domingo de Páscoa se aproxima e com ele o delicioso almoço em família, além dos calóricos ovos de Páscoa.

 Como não cair em tentação? Veja algumas dicas para que você comemore essa data com seus familiares, saboreie as delícias, mas não fique fora de forma.


  • Primeiro é importante se conscientizar do significado da Páscoa - sentido de renovação, mudança. O principal motivo desse dia é a confraternização com os familiares de um novo ciclo que se inicia;

  • Faça o café da manhã normalmente, tenha uma refeição balanceada, não fique sem comer até o almoço, pensando já nos possíveis abusos que terá no dia. Se você não tiver com fome, conseguirá se controlar com as quantidades;Aparte de opiniões diversas, o Café da manhã é a refeição da qual temos que sair mais bem nutridos.  Assim evitamos a famosa fome oculta.

  • No almoço, se você for cozinhar para família, escolha preparações saudáveis, o peixe é uma ótima pedida, prepare-o assado, grelhado ou cozido. Faça uma salada bem variada, com bastante ingredientes: folhas, legumes e frutas, e escolha um acompanhamento que não seja fritura, exemplo: purê, creme, arroz, legumes cozidos, massa, etc. Se você for almoçar na casa de alguém, dentro do possível escolha o que for mais saudável e nutritivo, e o mais importante, não exagere na quantidade;Que tal 200 ml de água 20 a 30 minutos antes de setar à mesa, e durante a refeição, ão Beber.

  • Quanto aos ovos de páscoa, o chocolate meio amargo é uma boa escolha, já que é mais saudável do que os outros por conter propriedades funcionais à saúde;

  • Evite o chocolate branco e os recheados com nozes, amendoim, castanha-de-caju, trufados, pois são bem mais calóricos do que o chocolate ao leite;

  • Se você não for diabético, o chocolate diet não é uma boa escolha. O chocolate diet é isento de açúcar, mas possui grande quantidade de gordura e por isso não é indicado para quem quer emagrecer;

  • Se você gosta de colomba, cuidado com a quantidade que vai comer, pois também é bem calórica, não consuma mais que uma fatia por vez;

  • Os chocolates que sobrarem divida com seus amigos, distribua para crianças e guarde somente um pouco para você comer de vez em quando um pedacinho. Vamos, faça um esforço, assim não terá arrependimentos.

  • Não cometa este erro, a menos que vc, assim como eu disponha de Suplemento vitamínico bem escolhido
  • quinta-feira, 21 de abril de 2011

    8 sugestões de peixe para sua Páscoa


    Quem respeita as tradições da Páscoa também não deixa de incluir o peixe no cardápio da sexta-feira Santa, dia em que os cristãos evitam comer carne vermelha. 

    Mas as propriedades nutricionais que os peixes carregam e os benefícios que trazem ao nosso organismo fazem deste alimento uma ótima opção de proteína para fazer parte de uma alimentação equilibrada durante o ano inteiro. Cada brasileiro consome, em média, menos de 7 quilos de peixe por ano. A quantidade mínima recomendado pela Organização Mundial de Saúde são 12 quilos. Mesmo assim, muita gente bate o pé e assume que não gosta desta carne branca de jeito nenhum. Mas será que você não gosta de peixe mesmo? Ou provou uma espécie ou modo de preparo que não combinou com o seu paladar? Para te ajudar nesta descoberta, oMinha Vida ouviu a nutricionista Patrícia Bertolucci, da PB Consultoria em Nutrição, de São Paulo, que avalia os benefícios dos oito peixes mais consumidos do Brasil, suas propriedades nutricionais, os preços e ainda entrega uma deliciosa receita de cada um. 








    Hora de comprar o peixe 
    Este momento é fundamental para que sua garfada seja ainda mais nutritiva e saborosa. "É importante destacar que a forma de preparo do peixe influencia muito na quantidade de calorias e gorduras. A pele do animal não deve ser retirada, pois ela é considerada a proteção contra o ressecamento, preservando o suco natural e o sabor do peixe", explica Patrícia. A seguir, a nutricionista ensina como comprar o melhor peixe, o fresco. Observe: Olhos Devem ser transparentes e brilhantes, como se o peixe ainda estivesse vivo. Quando o peixe fica muito tempo no gelo ele fica com os olhos achatados e sem brilho. Corpo Tem que estar liso, com a pele intacta e a carne firme, quando pressionamos o dedo sobre ela. 
    Guelras
    Devem estar brilhantes e ter cor vermelha, clara, sem marcas cinzentas. Pele Tem que estar brilhante e úmida ao tato. A cor pode variar, dependendo das características das espécies. Escamas Devem estar brilhantes e firmes, presas ao corpo. Não devem estar embaçadas e opacas, passe a mão no peixe e verifique se as escamas estão se soltando facilmente. Caso estejam, evite. Odor O cheiro não deve ser forte ou azedo, parecido com iodo ou amônia, que é sinal de que já passou da data de validade. 
    Como comprar peixes Não frescos 

    Seco e salgado O peixe seco e salgado já vêm limpo, sem a cabeça. Alguns até sem o rabo. Para comprar, verifique se está realmente seco, com a carne clara e firme, sem a presença de manchas, marcas ou pintas. O cheiro também deve estar agradável, sem um odor de azedo. Não deve ter manchas na carne de cor avermelhadas, que é causada por um fungo, o "vermelhão". A carne não pode estar úmida e mole. As bordas não devem estar descoloridas ou escurecidas. Congelado Os peixes congelados devem estar acondicionados em embalagens fechadas e bem lacradas. Opte pelas embalagens transparentes que permitem analisar o produto. A carne não deve estar descolorida, com manchas ou pintas. Geralmente os congelados vêm sem a pele. Prefira os filés e postas. Observe se não há formação irregular do gelo, que pode se formar pelo descongelamento e recongelamento.
    Enlatado 
    Os enlatados são as chamadas conservas. A lata deve estar inteira, sem ferrugens, sem furos ou amassados, principalmente nos cantos ou bordas e não deve estar estufada.Defumados O peixe deve ter a carne firme, com a coloração uniforme, sem manchas ou pintas escuras ou de mofo. Quanto mais velhos, mais ressecados eles ficam. Apesar do odor de defumado, não deve ser azedo ou muito forte. Tire já esta dúvida Peixes de água doce, como Pacu, Dourado e Pintado, são bastante gordurosos e calóricos?"Não. Pelo contrário. Eles têm baixa quantidade de caloria e gordura, apenas o pacu é considerado o mais calórico e contém um maior teor de gordura entre eles", esclarece a nutricionista. 
    Todos os peixes são ricos em ômega 3, a gordura que faz bem ao coração? 
    Os peixes de água doce e salgada são considerados fontes de proteínas na nossa alimentação. Porém, as espécies de origem marinha apresentam maior quantidade de ácidos graxos ômega 3 do que os de água doce. Isso acontece, pois os peixes de água salgada se alimentam de fitoplâncton marinhos que contém esses ácidos graxos, já os animais de água doce são mais ricos em ômega 6, pois, estes se alimentam de crustáceos, larvas, além de fitoplâncton de água doce.