... preste atenção, mesmo!
Uma cena muito comum é a de um grupo de jovens sair do cinema e programar um jantar... Mesmo sem perceber que cada um deles ingeriu um balde de pipocas com cerca de 1200 calorias, durante o filme, além de outro balde de refrigerante...
À medida em que comemos, o cérebro passa a receber mensagens, sinalizando a ingestão de alimentos, o que confere progressiva saciedade ao final da refeição. “Essa interação entre o estômago e o cérebro é realizada através de hormônios específicos, mas dela participam muitos outros sinais como a visão do alimento, o tempo de mastigação e a percepção do sabor do mesmo. Assim, todos esses fatores podem concorrer para que tenhamos bem definido o tempo de saciedade e o momento de parar de comer”, explica a endocrinologista Ellen Simone Paiva, diretora do Citen, Centro Integrado de Terapia Nutricional.(É bom avisar que quando vc MASTIGA, é isso mesmo a ação mastigar por um periudo de 20 minutos, os mecanismos serão disparados e o sinal de saciedade chega ao cérebro, por isso as recomendações de especialistas sérios em ter o máximo cuidado com a mastigação. Além de que os ácidos provenientes dela ajudam as digestão)
Nos tempos atuais de tecnologia avançada, a internet, os jogos eletrônicos e a TV mobilizam as pessoas como nunca. Tornou-se muito rara a refeição à mesa e com ela a família reunida. Aliás, fazer refeições em si, já é coisa do passado... “Passamos a lanchar mais e principalmente comer enquanto fazemos alguma coisa. Essa atitude leva à ingestão despercebida de alimentos.( Isto é sério e a Ellen tem muita razão em alertar. Sente-se, nada de televisão ou qualquer outro tipo de interferência enquanto FAZ SUA REFEIÇÃO, Aprenda muito mais sobre isto e "A Semente da Vitória" de Nuno Cobra) Comemos muito mais na forma de beliscos e não computamos o que comemos. Não é raro encontramos pessoas que praticamente não sabem dizer o que comem”, conta a médica. ( E isso está errado e faz mal apenas e tão somente para quem pratica tais atitudes. Não faça mais.)
Um hábito que se aprende na infância
Nossos filhos nos observam e geralmente nos imitam. Não adianta ensinarmos a eles o que não fazer, pois eles invariavelmente seguirão mais os nossos hábitos do que a conversa do “faça o que eu digo e não faça o que eu faço”. Por isso, é melhor cuidar dos próprios hábitos antes de querer moldar os deles.
A primeira geração dos nascidos na era do computador está agora tendo filhos e precisa de orientação. “Muitos deles tem hábitos alimentares completamente irregulares e não desgrudam de suas ‘máquinas maravilhosas’ nem sequer para comer, imaginem os bebês desta geração... Não estamos falando em fixar horas de navegação na Internet e não estamos falando em educar as crianças. Queremos apenas lembrar de que é muito importante voltar para a mesa, olhar para a comida e ter noção do que estamos mastigando. A hora ideal para fazer isso é cedo, de preferência na fase da papinha”, alerta a endocrinologista.
Nessa fase da vida, a melhor dica para os jovens papais e mamães é evitar dar a papinha para as crianças na frente da TV, principalmente evitar que os pequenos comam sem prestar atenção no que estão fazendo, por mais seletivos e difíceis de aceitar a comida que eles possam ser. “Quando condicionados a comer assistindo desenhos ou outros programas infantis, eles passam a comer somente dessa forma, sem prestar atenção. Sem saborear ou se darem conta do que estão comendo”, avisa a diretora do Citen.
Quando os maus hábitos já estão formados
Todos os dias, percebemos a dificuldade das pessoas mudarem seus hábitos alimentares. “Mas nem tudo está perdido quando estamos lidando com crianças e adolescentes, mesmo que já desorganizados do ponto de vista alimentar. Entretanto, é importante saber que com crianças e adolescentes não devemos ir com tanta sede ao pote. Precisamos entender a fase em que eles estão e os interesses deles. Muitas vezes, temos que esperar por eles, ou, outras vezes, estimular os pais a adotarem atitudes discretas e pontuais que poderão levar a mudanças suaves e progressivas”, orienta a médica.
É possível, sugere a diretora do Citen, reduzir o número de computadores espalhados pela casa e não permitir que comam nos quartos. “Podemos também restringir os pequenos lanches e os beliscos que tiram deles a sensação de fome. Podemos alegar tudo, menos que a mudança se deve à presença do computador, pois nesse caso só conseguiremos uma reação intempestiva contrária que nos fará inimigos para sempre por estarmos contra o computador. Dessa forma, nada mais arrebatador do que a mais primitiva das sensações:a fome. Quando ela bate, não há MSN que segure a turminha plugada e eles cedem à força da necessidade de comer. É nessa hora que devemos estar a postos com uma bela refeição que seduza mais que os joguinhos eletrônicos de todos os dias”, ensina a endocrinologista.
Quando abrir uma exceção...
“Somente quando a família está reunida e assiste TV junta a um programa de tv a um jogo da Copa do Mundo, concordamos que a ocasião pede pipoca, sorvete, bolinho de chuva, sucos e muitas outras guloseimas... Mas podemos fazer isso também no intervalo do filme ou do jogo, sentados à mesa, comendo e convesando amenidades... Comendo e sentindo o sabor do que estamos comendo... Comendo e deixando o nosso cérebro saber disso”, recomenda Ellen Paiva.(Vamos concordar com parte da exceção colocada oela Dra. Ellen Copa do mundo ok. Um Filme, ok, mas nunca se esqueça exceção é exceção e se ultrapassar as 2 vezes por semana deixa de ser. Isto é como a depressão, é muito mais fácil não entrar, do que sair.)
Um comentário:
sabe amigo, me preocupo muito com o exemplo a ser deixado para minha filha... beijim
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