quinta-feira, 24 de junho de 2010

HIPERTENSÃO - GLOBO REPORTER

Estou comentando alguma coisa da postagem em VERDE, já que usei o vermelho para chamar a atenção para algumas questões. Aconcelho a todos (AS) lerem na integra a postagem original aqui  até porque assim podemos usar o tempo para outros assuntos. Não se esqueçam usem o Link  Assim vcs participam, sugerem e pedem o que acharem que eu possa ajudar, uma coisa é certa, sempre respoderei. Bjks.
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Na Copa do Mundo, em jogo do Brasil, ansiedade e tensão se espalham por todo o país. É tempo de emoções fortes, de disparado, de pressão que sobe a níveis muito perigosos. É preciso ter resistência para o que vem por aí.



Com o Brasil vencendo ou não. O coração tem que continuar batendo de forma saudável. Por isso, é hora de abrir os olhos para um dos principais vilões da nossa saúde: a hipertensão. Vamos saber como anda a pressão arterial dos brasileiros e aprender a torcer e a viver com o coração protegido.


Vamos acompanhar o coração do técnico de laboratório Ivan Cardoso dos Santos, um torcedor como outro qualquer, mas com um risco silencioso no peito. Há um ano, ele descobriu que tem hipertensão, uma doença que atinge cerca de 57 milhões de brasileiros, ou 30% da população.


Não se sabe a causa da hipertensão. A pressão se eleva por vários motivos, mas principalmente porque os vasos se contraem.


Os vasos sanguíneos são revestidos internamente por uma película fina e delicada, chamada endotélio. Quando a pressão do sangue se eleva, acaba machucando essa película, endurecendo e estreitando os vasos. Com o tempo, isso pode romper ou entupir o sistema circulatório.


Imagine uma torneira aberta ligada a vários esguichos. Se fecharmos a ponta dos esguichos, a pressão lá dentro aumenta. O mesmo acontece com o coração. Se os vasos são estreitados, a pressão sobe. Mas o que os olhos não veem, o coração sente.


“A hipertensão hoje em dia é considerada um dos principais fatores de risco para o aparecimento de doença cardiovascular. Quando eu falo doença cardiovascular, eu falo em infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral, que é o derrame”, explica o nefrologista Egídio Dorea, do Hospital da Universidade de São Paulo (USP).


No dia da estreia do Brasil, para assistir ao confronto contra a Coreia do Norte, os colegas de trabalho do Ivan se reúnem, e o momento pede extravagâncias: salgadinhos, churrasco.


O cardiologista Egídio Dorea vai acompanhar e medir a pressão do técnico de laboratório a cada 20 minutos. Quando o jogo começa, ela já está bem alta: “120 de freqüência cardíaca. Ivan está muito ansioso”, informa o médico.


O médico disse que o momento é de estresse, e a pressão alta pode ser efeito do excesso de sal no churrasco. Foi com o índice de 18 por 12 que Ivan procurou o médico pela primeira vez.


A falta de sintomas específicos é uma das maiores dificuldades de diagnóstico da hipertensão. Normalmente, os pacientes reclamam de dor de cabeça, cansaço, tontura, enjoo - sinais que podem ser atribuídos a várias doenças, mas o técnico de laboratório percebeu mudanças no corpo e buscou um médico. “Eu sentia calor no rosto e um pouco e cansaço”, conta.


Ivan passou a tomar medicamento anti-hipertensivo e tem controlado a pressão em 14 por 9, considerado no limite para os hipertensos.


Mas, apesar de tomar remédio na hora certa, ter emagrecido 12 quilos e fazer dieta, ele ainda tem alguns sustos. Na volta ao ambulatório do Hospital da Universidade de São Paulo, a pressão chegou a 17 por 9.


A explicação pode ser a ansiedade provocada pela presença do médico. “O ‘efeito do jaleco branco’ acontece quando o paciente é hipertenso, e ele torna-se mais hipertenso quando ele fica na presença do médico”, explica o nefrologista Egídio Dorea, do Hospital da Universidade de São Paulo (USP).


Na segunda medição, os índices baixam para 15 por 9, mas ainda um pouco acima do ideal. “A pressão considerada normal, ótima, é abaixo de 12 por 8”, afirma o Dr. Egídio.


A facilidade em equilibrar a pressão arterial cria uma falsa expectativa em Ivan. Ele toma medicamentos contra a hipertensão e não se considera com a doença. “Não me considero, a partir do momento que você consegue controlar a doença”, afirma o técnico de laboratório.


Mas este é um erro cometido pela maioria dos pacientes. Segundo os médicos, uma vez hipertenso, sempre hipertenso. A doença crônica é um dos grandes desafios da medicina que insiste em mostrar a importância do tratamento.( Não vou me posicionar esatamente contra a opinião de cada um sobre isto, mas vou externar a minha, além de ser radical sobre o assunto eu sou prova viva disso.Não existe doença, nós fomos concebidos à imagem e semelhança de um Ser Superior a que eu chamo DEUS, ele é saúde ele é perfeição e logo é isso que nós somos o que não se enquadrar nesses parametros não está de acordo com a criação. EU ERA HIPERTENSO, se suportar 22x8 nunca tive elevação da persão baixa só da alta, e vivi assim entre os 23 e os 47 anos, reparem eu não nasc assim, ninguém nasce, eu me tornei Hipertenso, é que passei de 71 kgrs para 96 em 45 dias e depois para 100 a 105 que mantive pelos 24 anos entre 23 e 47, quando descobri que podia reduzir meu peso fiz isso e tudo voltou ao normal ou seja o normal é a SAÚDE. Nunca usei remédios e sempre controlei minhas crises de pressão de forma natural. "FORA A CARNE E O SAL, TUDO COZIDO E OU GRELHADO Absolutamente natural. E assim controlava minhas crises, nunca levei mais de uma semana para resolver nenhuma. Então eu não posso concordar com o carinha que diz:"uma vez hipertenso, sempre hipertenso" para mim isso é charlatanisse comercial, até porque, eu, como todas vcs sou apenas e tão somente mais um ser Humno, talvez a maior diferença esteja na minha certeza INABALÁVEL de que eu fui criado à imagem e semelhança de DEUS e portato eu sou saúde. Ajuda lerem: O Poder o Subconsciente, de Josehp Murphy.)

“É difícil aceitar que a pessoa está doente. Então, qualquer situação pode ser um subterfúgio, ainda mais a hipertensão que não tem sintoma”, afirma a psicóloga Glória Heloise Perez, do Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.


A auxiliar de cozinha Ana Maria Santos está na lista dos negligentes. Ela não devia, mas adora uma costelinha de porco. Já viu a pressão atingir 20 por 10. E a família tem casos de infarto e derrame, provocados pela pressão alta. Sem avisar, nós fazemos uma blitz na geladeira dela, e encontramos linguiça, bisteca, carne com gordura e até toucinho.


É uma luta para baixar a pressão. Além disso, ela não se exercita e precisa perder peso. “Ana Maria, o seu peso deu 68,1kg. A sua circunferência abdominal deu 92”, informa a enfermeira.


No caso das mulheres, essa medida não pode passar de 88 centímetros. E nos homens, o abdômen deve ter no máximo 102 centímetros. ( A Herbalife divulgou há cerca de 6 anos nrs. mais rigorosos e eu gosto mais destes rsrsrs!!!!! 82 para as Mulhees e 94 para os Homens)


Por ironia do destino, no hospital universitário onde trabalha, Ana serve refeições especiais aos pacientes hipertensos.


Ela precisou mudar o medicamento e subir a dose. A pressão reagiu bem. “Ana, a sua pressão deu 14 por 9,4. Não está ainda adequadamente controlada, o seu alvo é ficar abaixo de 14 por 9”, informa o Dr. Egídio.


“Tem diversos estudos que mostram que, nos primeiros seis meses, a pessoa tem uma adesão melhor, mas, a partir dos primeiros seis meses, começa a deixar de fazer atividade física, volta a fumar, volta a ganhar peso, não faz uma dieta adequada”, ressalta o nefrologista do HUSP.


Mas Ana parece disposta a mudar. Tudo teria sido bem mais fácil se a correção tivesse começado há tempos. É para pessoas assim que as academias populares vão invadindo as cidades. No Rio de Janeiro, elas estão dentro dos postos de saúde. E a pressão arterial é sempre uma preocupação.


Na Universidade de São Paulo, ginástica e profissionais qualificados estão à disposição de quem quer se exercitar. Tudo na medida certa para hipertensos.


Caminhada , corrida na quantidade ideal, exercícios com peso: a intensidade do exercício é determinada por exames rigorosos e avaliações. Cada paciente tem seu ritmo, em um programa individual. O coração sensível é o alvo de tanto cuidado.


“O exercício tem que ser moderado, de caminhada ou de corrida, ou mesmo de natação. O exercício muito intenso não melhora a hipertensão arterial”, informa o fisiologista Carlos Eduardo Negrão, do InCor.


Os cursos de nutrição complementam. A nutricionista explica por que o sal é ruim para o coração.( Eu diria que o sal, além de ser ruim para tudo pode ser vantajosamente compensado em termos de sabor  já não vamos nem falar em Saúde.)


“Ele aumenta a quantidade de água dentro do corpo da gente, essa água acaba indo para o sangue e isso faz com que aumente o volume sanguíneo e, consequentemente, aumente a pressão sobre os vasos”, a nutricionista Soraia Goulart, do Hospital Universitário da USP,


Ela ensina ainda a quantidade de sal ideal para as refeições diárias: “o ideal é não ter o saleiro sobre a mesa, porque a gente não tem a noção dessa medida. Então, o ideal é que se meça uma colherzinha de café bem rasa para o almoço e uma para o jantar”.(ISTO É UM VALOR TOTAL)


Ela ainda sugere uma variedade de ervas para dar sabor ao alimento: “alho, cebola, salsinha, cheiro verde, orégano,Limão, vinagre, gengibre...etc.”.


O alerta é contra o sódio, um dos componentes do sal, usado para conservar a maior parte dos alimentos industrializados. Ele está presente, por exemplo, nos refrigerantes diet e em muita quantidade nos caldos de carne e sopas de pacote.(Logo, corram dessa porcarias ÁGUA OU SUCOS estes semre Naturais)

Nessa época de Copa do Mundo, cuidado com o consumo de tira gostos. Azeitonas, palmitos, pipoca,salgadinhos: isso combina com cerveja, mas é uma bomba de sal para o coração.


O ideal, segundo a nutricionista, é preparar o nosso próprio lanchinho, com quantidade reduzida de gordura. “Por que nós não fazemos a pizza? Nós colocamos nosso molho de tomate. Em vez de colocar calabresa, queijo prato, mussarela, que tem bastante quantidade de sal, podemos escolher pizzas com ricota vegetariana, colocando escarola, espinafre”, aconselha a nutricionista Soraia.


O técnico de laboratório Ivan esquece um pouco os ensinamentos na hora da torcida. O Brasil faz 1 a 0, mas nosso torcedor queria mais e vai ficando difícil controlar a pressão. A pressão chega a 16 por 11. O Brasil faz o segundo gol. E o médico mede mais uma vez: 18,8 por 10,9.

Com a vitória apertada do Brasil, Ivan fica com a pressão nas alturas: 17,8 por 11,1. E o médico dá a dica para quem quer acompanhar o Brasil na Copa sem deixar o coração sofrer.


“Uma coisa é você burlar um pouco, comer um pedacinho ou um pouquinho a mais. Outra coisa é você exagerar. Você já vai estar em uma situação em que inevitavelmente a sua pressão vai subir, porque é uma carga emocional muito grande. Se você colabora de outras formas, você pode piorar ainda mais esse descontrole. Tem que respirar fundo e tentar encarar o jogo como jogo, sem grandes emoções”, ressalta o médico.

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