quinta-feira, 31 de março de 2011

Contradições da vida moderna: nossas opções dependem de informação


A questão central é a preocupação com a saúde. Tentamos seguir orientações que surgem por todos os lados. São centenas de revistas, programas de rádio e TV, livros e internet. Todos voltados aos grandes temas de saúde. Será que todas essas informações agregam conhecimento e promovem mudanças no estilo de vida das pessoas? "Parece que não, pois os índices alarmantes de obesidade vêm crescendo progressivamente, mesmo com acesso a tantas informações", observa a endocrinologista Ellen Simone Paiva, diretora do Citen, Centro Integrado de Terapia Nutricional, em São Paulo.

Contradições da vida moderna são observadas a todo momento e incorporam dúvidas e dificultam o conhecimento exato dos fatores relacionados à saúde e ao peso ideal. Na maioria das vezes, não nos damos conta das contradições e caímos em armadilhas que nos levam a adotar um comportamento diametralmente oposto àquele que realmente buscamos. "Quer ver?", provoca a médica.

"A ansiedade por conhecimento fácil e acessível fez proliferar um grande número de revistas voltadas à saúde e ao controle do peso. Apesar de algumas delas veicularem textos com informações corretas, o leitor, muitas vezes, é influenciado por publicidade de alimentos pouco saudáveis, inseridos em suas páginas e confundidos com o assunto veiculado. Outra contradição comum a essas revistas é encontrarmos numa página dietas muito restritivas, que prometem emagrecimento rápido e na outra, uma matéria ensinando o preparo de uma autêntica feijoada brasileira", diz Ellen Paiva.

Em meio a um dos maiores eventos esportivos do mundo, a Copa do Mundo, o Fundo Mundial para a Pesquisa do Câncer (WCRF) chamou de "gol contra" da FIFA o fato de a entidade ter fechado acordos de patrocínio com empresas que vendem produtos não saudáveis, como Coca-Cola, McDonald's e Budweiser. 

A crítica vem acompanhada de preocupação pelas evidências que mostram que a publicidade de alimentos e bebidas não saudáveis, particularmente na TV, pode ser uma causa da obesidade infantil. Segundo o comunicado distribuído à imprensa britânica, "o WCRF acha que o torneio deveria ser uma oportunidade de promoção de um estilo de vida ativo e saudável, principalmente entre as crianças. Ter estas empresas como patrocinadoras ou 'sócias' da Copa do Mundo significa que milhões de crianças estarão expostas a campanhas publicitárias de alimentos e bebidas não saudáveis", defende a entidade.

Outra dicotomia do mundo moderno...

Uma característica marcante da jovem mulher moderna é o fato de que ela não sabe cozinhar. "Não tem tempo" e dribla as inúmeras demandas profissionais... Contraditoriamente, a TV exibe, na maioria de seus canais, programas que veiculam e ensinam o preparo de alimentos altamente saborosos e calóricos, em preparações muito elaboradas para um público que nunca usou uma panela de pressão e conhece todos os deliveries. "Com tamanha carência de informações básicas, é realmente contraditório o exagero de informações complexas sobre culinária", observa Ellen Paiva.

As contradições estão também presentes nas políticas públicas de Nutrição. Podemos entendê-las ao observarmos que os alimentos saudáveis e menos calóricos são muito mais caros do que seus equivalentes tradicionais. "Todo e qualquer aumento excessivo no teor de açúcar e gordura dos alimentos deveria ser tributado e não o contrário, como ocorre na indústria de alimentos. Hoje, um litro de leite desnatado é muito mais caro do que um litro de leite integral. Chega a ser ínfimo o preço de um pacote de bolachas recheadas em relação ao preço do pão integral", alerta a médica. 

Até mesmo as festividades tradicionais da cultura dos povos não escapam das contradições da cultura moderna, inclusive as religiosas... "O que temos observado é que essas ocasiões de congraçamento e religiosidade cederam lugar para atividades puramente gastronômicas, empobrecendo as tradições e elevando as cifras de sobrepeso e obesidade", alega a endocrinologista Ellen Paiva.

"Assim, num mundo globalizado e complexo, o reconhecimento de situações contraditórias, como as que citamos, poderia melhorar nossas opções diárias, dando suporte para um real questionamento de atitudes reconhecidamente impróprias e prejudiciais aos indivíduos e às sociedades de uma maneira geral", destaca a endocrinologista Ellen Simone Paiva, diretora do Citen, Centro Integrado de Terapia Nutricional, em São Paulo.

Sua participação


E você? Também se sente perdido em meio a tantas informações sobre saúde, boa forma e beleza presentes em revistas, jornais e na internet? E como explicar que os patrocinadores da Copa do Mundo - Coca-Cola, McDonald's e Budweiser - também são apoiadores da grande cruzada contra a obesidade liderada por Michelle Obama? Na época em que a primeira-dama lançou sua campanha contra a obesidade, o próprio presidente da FIFA, Sepp Blatter, apoiou a iniciativa, dizendo em comunicado que "o esporte em geral e o futebol em particular podem ajudar a combater este problema". Como buscar informações relevantes e que realmente contribuam com a sua saúde e a da sua família?

quarta-feira, 30 de março de 2011

Chega de desculpas


"Uma pessoa pode falhar muitas vezes, mas ela não é um fracasso enquanto não começar a culpar os outros."

Ted Engstrom.


E eu faço parte de uma turma que coleciona desculpas, fazemos listas, existem de todo o tipo mas pasmem todas elas teem um único "fim" fazer com que os que as inventam, não alcancem seus objetivos.







"Estou muito ocupado.

"Não sei como fazer isso."

"Não me sinto à vontade."
"Já tentei uma vez e não consegui."

Você já não ouviu a afirmação, "Se vai aprender alguma coisa, você cometerá erros?" É verdade. Às vezes, os indivíduos se recusam a tentar coisas novas porque têm medo de falhar e, conseqüentemente, de serem considerados um fracasso.

Quando você não quer fazer uma coisa, qualquer desculpa esfarrapada serve. Mas, as desculpas muito repetidas têm um modo estranho de se transformar. Elas podem vir a ser doenças crônicas que destroem a nossa auto-estima e paralisam a nossa vontade. Tornam-se grilhões que obscurecem a nossa visão, deixando-nos incapazes de sonhar e muito menos de realizar por medo de falhar.

Há uma diferença entre falhar e ser um fracasso. São poucas as coisas que se aprende na vida sem que se erre pelo menos uma vez. Você aprendeu a andar de bicicleta sem perder o equilíbrio? É bem provável que não. Você queria tanto fazer estas coisas, que rapidamente deixou para trás as tentativas mal sucedidas e continuou tentando. Embora tenha falhado várias vezes neste processo de aprendizagem, você não foi um fracasso.

Você se lembra de que, às vezes, na sua frustração, colocava a culpa do fracasso na pessoa que estava tentando ensiná-lo? Se estivesse na bicicleta, a culpa era de quem estava ao seu lado segurando-o. Logo, você queria que esta pessoa o largasse e o deixasse ir por sua conta própria. Se caísse, a culpa seria do outro que o havia largado cedo demais, ou muito tarde.

Talvez, quando foi ganhando confiança e habilidade, você estivesse andando na calçada quando encontrou alguém. Você não tinha muita certeza de que conseguiria passar no pequeno espaço que sobrava e ficou com medo de tentar. Se caiu, deve ter pensado como, "Você me fez cair! Se não estivesse no meu caminho, eu não teria caído". A realidade é que, se tivesse mais prática, poderia ter facilmente resolvido a situação, como certamente fez muitas vezes depois.

Na vida, às vezes, parece que alguém ou alguma coisa nos faz fracassar. Não é raro sentirmos que outra pessoa ou circunstância nos impede de alcançarmos os nossos objetivos. O que é raro é admitirmos que talvez não tenhamos feito o melhor possível e, em seguida, analisarmos o nosso preparo e nosso esforço.

Pergunte-se se você fez o melhor que poderia ter feito e não tenha medo de admitir os seus erros e distrações. Se perceber que errou, simplesmente resolva não repetir mais o erro e vá em frente. Lembre-se, quando ao andar de bicicleta, conforme ia tentando e persistindo, você ia ficando cada vez melhor até que andar de bicicleta se tornou tão natural como caminhar.

Não se deve culpar ninguém, nem a nós mesmos. Quem se prende à culpa pessoal ou permanece culpando os outros ou as circunstâncias, apenas retarda a sua própria recuperação. Arrisca a se tornar um fracasso em vez de ter tido apenas um revés temporário. No lugar de sentir autopiedade e de ficar bravo com os outros, pergunte: "E agora? O que mais posso fazer para alcançar os meus objetivos?".

Se perdermos tempo e energia arranjando desculpas, nunca veremos o que precisamos ver em nós, para que possamos crescer e obter melhores resultados dos nossos esforços. Podemos falhar muitas vezes, mas isto nunca é o fim. Os que falham não são fracassos, a não ser que a culpa e a autopiedade os impeça de alcançar as suas metas.

Não importa o que tenha acontecido em sua vida, depende de você começar a criar o melhor modo de viver que for possível.


terça-feira, 29 de março de 2011

Dieta sem dieta


Faça Sim Algo diferente. A Carol quando apareceu esse sistema acompanhou-o pessoalmente, fez os procedimentos e publicou no blog dela. Entrem lá querendo e busquem po "dieta sem dieta"
Neste mês será lançado um livro revolucionário, chamado A Dieta sem Dieta, do professor e cientista Ben Fletcher, Karen Pime e Danny Penman. Para emagrecer, eles aconselham um método baseado na mudança lenta e gradual (até o momento de se tornar radical) de hábitos. Com isso, os autores garantem: todos perdem peso para sempre. Confira!

Escrever é um excelente exercício mental: pratique-o pelo menos três vezes por semana
Para entender o funcionamento da Dieta sem Dieta, você precisa entender como as dietas – todas – atuam em sua mente, seu corpo e seu espírito. Entender e acreditar que pequeninas mudanças no estilo de vida podem produzir alterações significativas no PESO e uma enorme diferença no tamanho de suas roupas.
Por toda a vida. Os autores prometem que, se uma pessoa seguir os passos indicados por eles, vai ter os seguintes benefícios:
Emagrecer um quilo por semana
Isso representa 4 kg por mês ou 12 kg em três meses. Emagrecimento de excelência, não é mesmo?
Alcançará naturalmente seu peso ideal 
Sim, é isso mesmo, o peso que você deseja ter. Em algumas semanas estará definitivamente mais magra e, básico, mais sensual, porque se sentirá feliz e tranqüila em relação à própria aparência.
Você vai permanecer magra
E isso é o mais importante numa dieta, correto? Nosso trabalho descobriu o segredo da perda de quilos sem sofrimento e da manutenção do peso ideal.
Aqui está algo sério de eu fazem mistérios 1000, famosas histórias para boi dormir: Engordamos porque ingerimos mais calorias do que queimamos e emagrecemos por inverter o processo o resto é balela comercial e é bom que se tenha isto sempre em mente.
Ficará saudável 
O excesso de peso gera vários problemas de saúde e reforça o efeito sanfona. Ao seguir a Dieta sem Dieta vai reduzir drasticamente os riscos de câncer, doença cardíaca, AVC (Acidente Vascular Cerebral) e outras.
Você vai obter todos estes benefícios apenas e tão somente por entrar no peso ideal. Cuidado com as colocações. Claro que o método do livro como qualquer outro ou pelo menos grande parte, se seguido vai ajudar os que teem falta de determinação.
Será mais feliz 
Como esse programa se concentra tanto na mente quanto no corpo, o efeito colateral é tornar você mais feliz. Isso foi comprovado cientificamente, avisa o cientista.
Comportamento X peso 
Depois de vários anos de pesquisas, ficou claro para Fletcher que há uma profunda relação entre a flexibilidade comportamental das pessoas e o seu peso. Para o cientista, “quanto menos as pessoas são flexíveis, maior é o seu peso
”. Quanto maior a diferença entre as calorias ingeridas e as queimadas, menor é seu peso.
Essa descoberta foi básica porque sugere que a flexibilidade pode ajudar as pessoas a emagrecerem. E, assim, ele desenvolveu um programa no qual, passo a passo, é possível que as pessoas aumentem seu poder de ser flexíveis. Para os autores, isso vai gerar, naturalmente, perda de peso. O que significa essa flexibilidade? Entre outras coisas:
• Ser capaz de mudar o comportamento sempre que necessário. (tudo o que vc repetir por trinta dias se torna num hábito, comece com as coisas mais fáceis)
• Agir com decisões conscientes e não apenas por hábito.
• Estar sempre disposta (o) a experimentar novas alternativas para lidar com velhas situações.
• Deixar as pessoas livres para agir como quiserem. (
quem sabe onde quer chegar como e quando e principalmente SE QUER é vc então como diz o inglês “ It’s up to you” É consigo.)
• Pessoas que se tornaram mais flexíveis, pesquisadas a longo prazo, tiveram menos doenças, faltaram menos ao trabalho, ficaram menos dias no hospital.
• Expandir comportamentos como um meio de expandir a mente.
• Portanto, garante Ben Fletcher: “Ajudamos as pessoas a quebrar hábitos e experimentar novos comportamentos. E elas emagrecem”.
Aproveitem e leiam (A semente da Vitória, de Nuno Cobra)
Vamos aos passos Os detalhes, claro, estão no livro. No entanto, vale a pena conhecer alguns dos passos, ou tarefas, que o livro prescreve:
1 - Não ver televisão o dia inteiro.
2 - Escrever algo pelo menos três vezes por semana.
3 - 
Não consumir sua bebida favorita. ( A Menos que seja ÁGUA)
4 - Caminhar por 15 minutos pensando em sua vida e no que deseja
( A uma vlocidade média nunca inferior a 6 Km por hora isso vai dar 3 Km.)
5 - Acordar uma hora mais cedo
6 - Listar o que quer ter conseguido daqui a um ano
( estas metas devem ser listadas em períodos mais curtos assim é mais fácil ver os resultados e trás motivação)
7 - Praticar uma boa ação para melhorar um pouco a vida de alguém.
8 - Ser mais ou menos assertivo (insistir em seus direitos).
9 - Mudar o seu comportamento em um grupo.
10 - Mudar seu nível de energia (se costuma ser enérgica, relaxar, se costuma ser relaxada, ser mais determinada)
11 - Otimizar sua flexibilidade.
12 - Otimizar sua espontaneidade (pode agir impulsivamente).
13 - Ajustar seu temperamento (se é introvertido, ser extrovertido e vive-versa).
14 - Tentar ser mais (ou menos) convencional. A partir daí, as 28 recomendações tomam uma nova forma e passam (quase) a fazer parte de sua vida. No livro há um teste que verificará seu desempenho e se você está pronta para perder peso fazendo a chamada Dieta sem Dieta. Se você seguiu todos os passos corretamente receberá avaliação positiva. E, segundo o autor, emagrecerá facilmente e para sempre.

miniteste
Hábitos relacionados com pessoas

Vamos fazer aqui apenas 10 perguntas, das 25 que formam um dos testes do livro. Se você responder a maioria delas com um SIM, fique esperta: você vai precisar variar seu comportamento para perder um bocado de sua rigidez:
1 - Você tende a reagir, com as pessoas, sempre do mesmo modo?
2 - Sai com as mesmas pessoas o tempo todo?
3 - Existem pessoas com que você, simplesmente, não consegue se dar bem?
4 - É capaz de guardar segredos?
5 - Acha difícil elogiar alguém?
6 - Ignora quem não é importante para você?
7 - Raramente toma a iniciativa de começar um diálogo?
8 - Considera que algumas pessoas têm apenas sorte por estar aonde estão?
9 - Guarda ressentimentos?
10 - Quando as coisas dão errado, tende a culpar os outros?

FOTOS: SÍMBOLO IMAGENSquebra de paradigmas
Existem hábitos bons e hábitos maus. Os bons são aqueles que fazemos diariamente para sobreviver, sem ter que reaprendê-los a cada repetição. Os maus são os que atrapalham nosso dia-a-dia. Veja o que diz o autor:
1 - Repetir maus hábitos significa insistir em erros passados. Mude! Os psicólogos conhecem bem os poderes de repetir essas ações. A maioria os enfrenta persuadindo seus pacientes a mudar seu modo de pensar ou sentir. Isso, porém, é muito difícil.
2 - A melhor maneira de fazer as pessoas abandonarem hábitos é convencê-las a se comportar de modo diferente. É mais simples mudar aos poucos do que mudar radicalmente.
3 - Tome uma atitude diferente por dia. Se todos os dias você fizer algo diferente, vai obter algo diferente em troca. Pequenas mudanças acumuladas têm efeitos enormes no longo prazo. Chegamos ao ponto: rapidamente, então, você vai adotar os hábitos das pessoas magras.
4 - Com freqüência, alguns hábitos são alimentados por vários outros e nós ficamos aprisionados numa teia que se repete incessantemente. Romper essa teia é a chave para melhorar sua vida e fazer o que você quiser.
5 - Muitas vezes, esses hábitos isolados parecem ter pouco em comum com os hábitos-alvo. Contudo, para chegar ao objetivo final, é preciso começar pelas beiradas.
6 - Faça diferente! Não funcione no piloto automático. Mantenha a mente aberta, ativa, que não se deixa aprisionar pelos hábitos. Logo você se sentirá mais feliz e saudável. Emagrecerá! Seus relacionamentos se tornarão melhores e há possibilidades de progredir na carreira.
*BEN FLETCHER É DIRETOR DA FACULDADE DE PSICOLOGIA DA UNIVERSIDADE DE HERTFORDSHIRE, REINO UNIDO, E FUNDADOR DA FIT SCIENSE, BASE DESTE LIVRO. É DOUTOR PELA UNIVERSIDADE DE OXFORD, INGLATERRA. *KAREN PINE É PROFESSORA-ASSISTENTE E PH.D DE PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO NA UNIVERSIDADE DE HERTFORDSHIRE. *DANNY PENMAN É COLUNISTA DO DAILY MAIL. PH.D. EM BIOQUÍMICA, TRABALHOU PARA A BBC DE LONDRES. JUNTOS, OS TRÊS AUTORES PUBLICARAM MAIS DE 100 ENSAIOS ACADÊMICOS.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Os novos desafios que esperam as pessoas submetidas à redução do estômago


Médicos e pacientes aprenderam a enfrentar a cirurgia bariátrica. Os cirurgiões treinaram e aperfeiçoaram suas técnicas em busca da perda de peso. Hoje sabemos e reconhecemos os sucessos alcançados por eles e as sociedades médicas mundiais regulamentaram essa fora de tratamento da obesidade. Hoje, não temos mais dúvidas de que a cirurgia consegue reverter estados graves e debilitantes de obesidade, assim como as complicações associadas a ela, como nenhum outro tratamento. 

Apesar da evolução alcançada, nossa euforia com os resultados cirúrgicos da obesidade tem sido comprometida pelos inúmeros casos de reganho de peso, desnutrição grave e transtornos psiquiátricos que apareceram após a cirurgia. Nada disso impede a indicação do procedimento aos pacientes que preenchem os critérios cirúrgicos, pois o saldo ainda é francamente positivo. O que se faz necessário é uma abordagem preventiva das possíveis complicações que esses pacientes podem sofrer e dessa forma garantirmos o sucesso cirúrgico a longo prazo. 

Todos os esforços devem visar a conscientização do paciente, para que ele possa realmente entender que seu tratamento não terminou com a cirurgia e que esse procedimento ainda não cura a obesidade. Para isso é fundamental que ele dê continuidade ao seu tratamento após a cirurgia com o objetivo de manter o emagrecimento, tratar as complicações e evitar a desnutrição. 

Como manter o emagrecimento após a cirurgia bariátrica 

A única forma de manter o peso perdido após os primeiros anos da cirurgia bariátrica continua sendo a dieta. Falar de dieta com quem nunca conseguiu segui-la por muito tempo é desafiador. Reduzir o estômago, quando os problemas desses pacientes são comportamentais, nem sempre é a melhor saída, sendo justamente esses pacientes os mais problemáticos em manter o peso perdido. Por isso, é preciso investir na mudança de comportamento desde o pós-operatório. 

O problema da volta ao ganho de peso se deve ao fato de que as limitações restritivas aos excessos alimentares vão diminuindo com tempo transcorrido após a cirurgia e hoje sabemos que a pequena bolsa de estômago deixada pelos cirurgiões pode dilatar-se lentamente, à medida que o volume de comida ingerido também aumenta. Outra adaptação ocorre no intestino desses pacientes, que pode aumentar a capacidade absortiva dos nutrientes e contribuir para o ganho de peso. 

Assim, apesar dos malabarismos cirúrgicos, a dieta continua sendo a pedra fundamental na manutenção do peso perdido. Ela deve ser sempre fracionada e agora ajustada ao novo peso e às novas necessidades nutricionais. Além dela, o paciente deve iniciar um programa sério de atividade física, pois só assim ele poderá conseguir manter o peso e a saúde de seus músculos, que não serão poupados com a intensiva perda de peso.

Evitar complicações da cirurgia bariátrica

A primeira grande dificuldade imposta ao paciente operado é perceber o limite do seu novo estômago. Nessa fase, a ocorrência de vômito é muito frequente, principalmente pela simples regurgitação do alimento. É muito difícil para eles entender que a capacidade gástrica pode não tolerar a segunda colher de purê de batatas e que eles devem comer muito mais vezes ao longo do dia para atender suas necessidades sem vomitar. Essa percepção só ocorre com o tempo e deve ser objeto de treinamento para ser alcançada. Felizmente, as novas técnicas desenvolvidas da cirurgia propiciam menos vômitos e tornam o pós-operatório mais tolerável. 

Os vômitos também podem ser causados pela ingestão de alimentos em pedaços grandes ou endurecidos como as carnes, mastigar pouco, não respeitar a natural evolução das dietas no pós-operatório, partindo dos líquidos, passando pelos pastosos até alcançarem a possibilidade de ingestão dos alimentos sólidos. Além disso, a desidratação pode também induzir vômitos e esses pacientes muitas vezes evitam a água pelo fato dela também ocupar espaço. Logo, eles devem aprender a ingerir água nos intervalos das refeições. 

Outra alteração muito comum após a cirurgia é o chamado dumping, geralmente desencadeado pela ingestão de alimentos ricos em açúcar e carboidratos, que passam rapidamente para o intestino causando mal estar, dor abdominal, diarréia, palpitações, palidez, sudorese e tonturas. A prevenção dessas alterações pode ser alcançada através do fracionamento da dieta, aumento do consumo de fibras e proteínas e redução da ingestão de carboidratos e açúcar. 

Devido à freqüência dos transtornos alimentares e outras doenças psiquiátricas nesses pacientes, é importante a inclusão de cuidados preventivos desde o pós-operatório. A equipe deve contar com psicólogos e esses pacientes devem manter retornos regulares com esses profissionais. 

Evitar a desnutrição

É bem sabido que à medida que o tempo passa, o risco da desnutrição aumenta nesses pacientes. Independente da dieta. O fato é que a capacidade absortiva de nutrientes essenciais é reduzida para sempre, mesmo que o paciente volte a engordar. Infelizmente, o que ocorre é que a maioria desses pacientes se torna negligente com o seu controle, deixa de retornar à equipe médica e interrompe seus suplementos. Muitas vezes recebemos pacientes com anemia, osteoporose, redução da massa muscular e uma queda de cabelos característica dos estados desnutricionais. 

Acontece que no primeiro ano após a cirurgia, os pacientes geralmente seguem as orientações, perdem muito peso e, devido aos estoques de nutrientes serem duradouros, eles não ficam desnutridos. Um exemplo disso é a vitamina B12. Esse micronutriente, assim como o ferro, tem sua absorção muito reduzida após o desvio intestinal realizado na principal cirurgia de redução do estômago, a cirurgia de Capela. Entretanto, nossos estoques de vitamina B12 no fígado geralmente garantem o primeiro ano sem a suplementação. O que ocorre é que a partir do segundo ano, mesmo com a menor perda de peso, a deficiência será progressiva, com danos hematológicos e neurológicos importantes. Como a absorção da vitamina suplementada por via oral também pode estar comprometida, a vitamina B12, na maioria das vezes, deve ser suplementada por via intramuscular. 

A deficiência de ferro é sempre mais grave nas mulheres e geralmente a suplementação através dos complexos vitamínicos é insuficiente. Aqui, a associação de sais de ferro deve ser feita à parte dos complexos, mas geralmente a via oral consegue restabelecer a carência do mineral. Em casos mais graves e em vigência de gestações após a cirurgia, o ferro deve ser administrado por via endovenosa. 

Outra deficiência comum é de cálcio e vitamina D. O maior risco associado a essas deficiências é a osteoporose. Dessa forma, faz-se necessária uma rigorosa suplementação desses micronutrientes, que deve ser feita desde o pós operatório em absolutamente todos os pacientes submetidos às cirurgias de redução do estômago. Já na próxima década, nós poderemos avaliar melhor os pacientes após os 60 anos e que foram submetidos à cirurgia bariátrica. Aí sim, teremos uma visão do futuro desses pacientes. 

O risco da desnutrição protéica

Por incrível que isso possa parecer, os pacientes de maior risco de perda protéica progressiva são aqueles que deram certo. Exatamente. Aqueles que conseguiram perder peso, alcançar a meta e não voltar a engordar. Frequentemente os vemos muito magros, cabelos rarefeitos e ressecados, têmporas afundadas, revelando a perda do músculo temporal, tão comum em estados desnutricionais graves como a AIDS e o câncer. 

Essa complicação é praticamente inevitável nos pacientes que deram certo. Isso por conta da intensidade da perda de peso e da difícil ingestão de alimentos protéicos. A intolerância ao leite e às carnes de uma maneira geral, faz com que o paciente deixe de ingerir esses alimentos, que são praticamente as melhores fontes de proteína da dieta. A saída para essa grave problema é a intervenção precoce no sentido de evitar a perda da massa muscular através de orientação nutricional e suplementação.

Pelo visto ainda é cedo para falar em sucesso da terapia cirúrgica. Cura da obesidade já é certo que não ocorre. A única conclusão desses dados é que, se há realmente um benefício potencial da cirurgia bariátrica para os pacientes obesos, ele só é possível através de um acompanhamento médico e nutricional rigoroso por toda a vida.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Homens/Mulheres e as diferentes formas de fazer dietas

Vamos desde início deixar algo bem claro: Quem está acima do peso? eu não. Quem se sente ou não incomodado com gorduras, gordurinhas ou gorduronas? Quem tem ou terá todas as doenças provocadas pelo excesso de peso? (é a causa mortis nr. 1 do mundo HJ OBESIDADE. Pois se vc se enquadra nesta listinha, escolha o que quer para a sua vida. Determine como fazer e faça, Só não esqueça de algo muito importante: Se nos próximos 2 anos, continuar a fazer tudo o que tem feito nos últimos 2, terá então exatamente o dobro do que tem hj, mas a escolha foi sua. Principalmente para os homens, não quer fazer nada, acha que barriga de cerveja, que mais parece um leitão na engorda é charme. Ótimo, F... mas seja homem, seja Amigo, seja companheiro e não atrapalhe e até incentive os desejos e vontades de sua companheira, só não se esqueça que ela vai ficar com a auto-estima lá em cima e vc continuará barrigudo Cuidado. rsrsrsrs !!!!!

Eles são mesmo muito diferentes ao encararem as agruras de uma dieta. Isso pode causar certos conflitos que acabam revelados durante as consultas médica e nutricional. Muitas vezes, as dietas unem. Outras vezes, chegam a separar casais, que acabam por entender que o foco da vida de um seria muito diferente da vida do outro e que as farras gastronômicas seriam o único vínculo do casal. Felizmente a maioria dos atritos acaba em pizza!

Estética e Saúde

As mulheres, desde meninas, aprendem a "fechar a boca" antes das festas e das ocasiões importantes. Qualquer uma delas, mesmo as mais magras e elegantes, declaram que estariam melhores com dois quilinhos a menos.(Como diz uma grande amiga minha) "Mulher é bicho do diabo encontra gorduras onde ninguém mais vê", Dessa forma, não hesitam em procurar os consultórios médicos para alcançar um padrão estético ideal. Lançam mão de tratamentos alternativos, folheiam revistas em busca de novidades para emagrecer e topam qualquer parada. O objetivo, na maioria das vezes, é a busca da beleza. E quem não tem essa preocupação que atire a primeira pedra! 

Os homens são resistentes. Embora muitos já estejam realmente preocupados com a estética, eles não se mobilizam por ela. Até gostariam de alcançar um peso a menos, mas o apelo não é tão forte para abdicar do churrasquinho e da cerveja gelada com os amigos após o futebol. A não ser que uma fatalidade mude a história e o fato mais comum que pode fazer os marmanjos a buscarem ajuda para emagrecer é um infarto entre os amigos.(Ou seja a marmanjada, por PUDA BURRICE, apela para a ditado "casa arrombada trancas na porta" só que muitas das vezes não já mais o que trancar é só enterrar mesmo. Sim, só mesmo uma fatalidade. Daí eles correm, em bando para o médico e fazem todos os exames e se dispõem, finalmente, a abrir mão de alguns dos seus maiores prazeres para reduzir a barriga. Antes tarde do que nunca!

A injusta diferença do metabolismo entre os sexos

Elas entram na puberdade ganhando preciosas e perigosas gordurinhas. Remodelam quadris e torneiam coxas, ganhando as formas femininas. A musculatura é pequena em relação à gordura corporal. Isso, por si só já explica o pequeno gasto calórico basal das mulheres. O pior dessa história é que isso tende a se agravar devido à redução progressiva da massa magra que ocorre com o passar dos anos e as mulheres tem uma tendência real a ganhar peso durante toda a vida.
Vamos a umas regrinhas básicas mas cientificamente embasadas:
1º - A melhor forma de reduzir peso é produzir e manter massa magra.
2º - Balelas à parte, engordamos porque ingerimos mais calorias do que queimamos, então o inverso emagresse SIM. E o resto é desculpa esfarrapada.
Não deixo de reconhecer que, até pela constituição física a mulher precisa, para não ter que recorrer mais tarde a dietas assustadoras, ter mais cuidado que o homem, porém nada do outro mundo, não precisam se portar como vítimas.
Eles entram na puberdade ganhando apenas musculatura. O hormônio masculino em ascensão nos meninos garante menos gordura corporal e mais massa magra. Remodelam bíceps e peitorais. Isso, por si só, já explica o maior gasto calórico basal dos homens. Mesmo que eles não façam musculação ou esportes, o metabolismo deles será sempre muito além do delas. Com a avançar da idade, eles também perdem massa muscular, mas a natureza privilegiada dos homens mantém, ao longo de suas vidas, uma queima calórica que possibilita a manutenção de um peso adequado mesmo em idade avançada. 

A adesão e o rigor das dietas 

Desde muito cedo, as mulheres fazem dieta. Estão acostumadas com os altos e baixos do perder e ganhar peso. Mesmo assim, não titubeiam em voltar ao seu médico e nutricionista para novas empreitadas. Levam suas dietas a margem se suas vidas, nem muito displicentes, nem muito rigorosas. Se o namorado ou marido as convida para jantar, elas topam na hora. Isso não abala suas dietas, pois no dia seguinte, lá estão elas novamente, observando as calorias dos alimentos e tentando compensar o vinho e a sobremesa da noite passada. 

Os homens dificilmente fazem dieta. Quando jovens, são trazidos pelas mães e quando adultos, pela namorada ou esposa. O espanto vem com a forma com que eles encaram seus cardápios e seus propósitos. Seguem rigorosamente. Se for para perder peso, vamos perder logo! Muito pouca coisa os libera de seus compromissos com o novo cardápio. Levam suas dietas com prioridade em suas vidas e abrem mão dos excessos gastronômicos dos finais de semana. Quando eles relaxam a guarda e sai da dieta, muitas vezes deixam definitivamente os tratamentos de lado. Não sabem retomar as rédeas do tratamento após um deslize. 

Um conflito a ser analisado

Finalmente o homem resolve fazer dieta e o resultado, geralmente, é surpreendente. Eles passam a se alimentar mais regularmente, escolhem melhor seus alimentos e são disciplinados. Estão focados em sua saúde e isso impulsiona favoravelmente seu tratamento. O esperado seria que os casais encontrassem assim mais um ponto em comum. Mas o que observamos é a formação de um conflito, onde a mulher passa a reclamar do comportamento rigoroso dos homens, da redução dos eventos sociais, do mau humor masculino diante da privação dos alimentos e do álcool e até de que eles estão magros demais! 

Elas tem alguma razão nisso, pois a família acaba perdendo um pouco os momentos de maior relaxamento e lazer. Como as dietas são para a vida toda, o ideal seria seguir um cardápio sem comprometer tanto esses momentos importantes. Isso certamente evitaria o mau humor ou a melancolia que sentimos diante das privações. E o homem não foge à regra, pois também passa a ter um comportamento muito diferente do que sua família está acostumada. 

Eles também tem alguma razão nisso, pois o rigor de um plano nutricional geralmente garante o seu sucesso e na impossibilidade de mantermos nossos compromissos com a dieta, é melhor evitar os riscos de se expor. Além disso, em casa as coisas podem ser mais planejadas e os alimentos mais selecionados sem que isso signifique monotonia ou mau humor. Programar um jantar em casa, para eles pode ser mais seguro. 

A saída para o impasse é entender que a dieta não precisa ser tão restritiva e que ela pode ser versátil e flexível. Os passeios podem e devem ser mantidos. Os amigos não devem ser evitados e o romance do casal não pode perder o adereço de uma refeição deliciosa a dois. Para isso é preciso entender as possibilidades das trocas e das escolhas dos alimentos. Elas são várias e possibilita que façamos refeições adequadas numa cantina, numa churrascaria, num "self service" ou até em uma lanchonete! Além disso, existe ocasiões, tão importantes, que é impossível seguir regras, aliás, elas se tornam totalmente desnecessárias!

Ou Faça como eu. Ingira todos os Nutrientes de que o organismo necessita, podendo praticar ciclismo remo e natação sem prejuízo nenhum e ingira 1.400 Calorias por dia, ASSIM.  

quinta-feira, 24 de março de 2011

Hipertensão atingirá 1,5 bilhão de pessoas em 2025



Hábitos devem ser mudados para evitar alterações na pressão sanguínea


Um estudo recente publicado na revista britânica The Lancet identificou que cerca de 1,5 bilhão de pessoas sofrerá de hipertensão em 2025. Segundo pesquisas feitas no ano de 2000, 972 milhões de pessoas apresentaram pressão sanguínea elevada, cerca de 26,5% da população adulta mundial. Essa porcentagem não inclui, no entanto, pacientes que apresentam pré-hipertensão, pressão sanguínea pouco mais elevada que o comum. 

Segundo o pesquisador responsável pelo estudo, Jiang He, da Tulane University School of Public Health and Tropical Medicine, em Lousiana, na China, a hipertensão é o fator responsável por mais de um milhão de mortes em pessoas que ainda não chegaram aos 70 anos de idade, e por mais de dois milhões de mortes no total. 

Prevenindo e controlando a hipertensão
É possível prevenir a hipertensão e controlar para que a pressão sanguínea não sofra picos preocupantes. "Os maus hábitos à mesa e o sedentarismo colaboram para que os casos de hipertensão aumentem. Muitos pacientes vivem com a doença e não sabem, porque ela não traz sintomas no início", afirma José Kawazoe Lazzoli, especialista em cardiologia e presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBME).

> Verifique a pressão arterial mensalmente 
> Evite o excesso de peso 
> Mantenha uma alimentação saudável 
> Reduza o consumo de bebidas alcoólicas 
> Passe longe do cigarro 
> Pratique atividades físicas 

quarta-feira, 23 de março de 2011

Beber menos refrigerantes e sucos ajudam a reduzir a pressão arterial



Reduzir o consumo de refrigerantes e outras bebidas ricas em açúcar, até mesmo sucos, pode ajudar a reduzir a pressão sanguínea, segundo pesquisa realizada pela Universidade do Estado da Louisiana, nos EUA. De acordo com os especialistas, pessoas que apresentam hipertensão podem reduzir consideravelmente a pressão do sangue após 18 meses, se tomarem uma bebida açucarada a menos por dia.

A pesquisadora Liwei Chen destacou que o consumo excessivo desse tipo de bebida está associado não apenas ao sobrepeso, mas ao diabetes, doença cardíaca e derrame. A redução do consumo pela metade reduz a pressão sanguínea ainda mais.

O estudo, publicado esta semana na revista Circulation, avaliou dados de 810 pessoas com idades entre 25 e 79 anos e que estavam com a pressão no limite ? de 120/80 a 139/89- ou com o primeiro estágio de hipertensão ? 140/9 ou 150/9. No início da pesquisa, o consumo médio de bebidas açucaradas, incluindo refrigerante e suco de frutas, era de 310 ml diários. Após 18 meses, a média foi reduzida pela metade e, com isso, tanto a pressão sistólica como a diastólica reduziram consideravelmente.
Segundo os pesquisadores, a perda de peso tem uma influência nesses resultados, mas não é a única razão da redução na pressão sanguínea, pois, mesmo considerando o controle do peso, a pressão reduzia com a queda no consumo de sucos e refrigerantes.
Os especialistas ressaltam que essa não deve ser a única medida para controlar o peso e a pressão, mas deve ser combinada a um estilo de vida saudável que inclua atividades físicas e uma dieta balanceada.  


terça-feira, 22 de março de 2011

Reconheça nas embalagens três vilões da saúde do coração

Muitos consumidores desconsideram este tipo de informação a mais nas embalagens de produtos alimentares. Mas a obrigatoriedade da impressão da tabela nutricional nos rótulos dos alimentos produzidos no Brasil existe desde 2003 e fornece importantes dados sobre a composição que pode tanto beneficiar quanto prejudicar a saúde. A nutricionista e pesquisadora Fernanda Reis de Azevedo, do Instituto do Coração (Incor) de São Paulo, ajuda a desvendar quais são os principais vilões das artérias coronárias. 


Inimigo número 1: Sódio 
Muito mais que gordura, a adição de sal em produtos industrializados é tão corriqueira que às vezes nem nos damos conta. "O sódio faz parte da composição de muitos adoçantes utilizados em alimentos dietéticos, como os refrigerantes light", afirma Fernanda. Sem perceber, achando que estão consumindo menos calorias, as pessoas ingerem quantidades exageradas de sal que são como uma bomba para hipertensos.

Reconheça nas embalagens três vilões da saúde do coração - Foto: Getty Images

De acordo com o Ministério da Saúde, a proporção de brasileiros com hipertensão arterial cresceu de 21,5%, em 2006, para 24,4% em 2009. Segundo informações da Sociedade Brasileira de Cardiologia, no nosso país se consome em média 12 gramas de sal por dia, o dobro do recomendado. 


O problema do consumo excessivo de sal é que ele provoca retenção de sódio e água nos rins, o que aumenta o volume de sangue em circulação. Com um fluxo sanguíneo maior correndo pelas artérias, a pressão arterial fica mais alta. Levantamento do Ministério da Saúde feito em 2009 também mostra que a doença não ocorre apenas entre os idosos. Entre adultos com até 34 anos, 14% apresentaram hipertensão, e esta a proporção é maior entre mulheres (27,2%) do que entre homens (21,2%). 

Inimigo número 2: Gordura trans 
Ela foi inventada pela indústria alimentícia para deixar os alimentos mais saborosos e conservados, mas hoje já é considerada a grande vilã da saúde coronária, que entope os vasos sanguíneos e pode causar até acidente vascular cerebral (AVC). É sabido também que gestantes que consomem muita gordura trans, por exemplo, podem prejudicar o desenvolvimento neurológico do feto, além de ter mais chances de ter um filho obeso.

Reconheça nas embalagens três vilões da saúde do coração - Foto: Getty Images

Produzida a partir de um processo químico, ela se encontra em maior quantidade em bolachas, pipocas de microondas, chocolates, sorvetes, salgadinhos, pastéis, folhados, tortas, bolos e outros alimentos que levam a adição de margarina. 


Produtos que contém gordura trans não deveriam ir para a cesta de compras, segundo Fernanda. Por não ser sintetizada no organismo humano, ela permanece depositada no corpo. Como não é essencial para a saúde, não há um valor recomendado de ingestão. O ideal é não consumi-la nunca, mas a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que a ingestão de gordura trans não ultrapasse 1% do valor calórico da dieta (numa alimentação de 2 mil calorias equivale a dois gramas diários, quantidade presente em três bolachas recheadas). Entretanto, até biscoitos do tipo água e sal contêm gordura trans.
Em 2006, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou que o item gordura trans passasse a ser impresso na tabela nutricional do rótulo dos alimentos. Porém, além de difíceis de serem interpretados, estes dados às vezes são maquiados por mensurarem a presença de gordura trans em fatias inexpressivas ou mínimas de produto. 


Inimigo número 3: Gordura saturada 
Por ser um tipo de gordura encontrado principalmente em produtos de origem animal, é difícil de evitá-la. Ela está presente em carnes vermelhas e brancas (principalmente na pele das aves), leite e derivados integrais (manteiga, creme de leite, iogurte e nata), além de alguns azeites. É comprovadamente a responsável por aumentar o colesterol ruim (LDL) que se deposita nas artérias, elevando o risco de problemas no coração. A recomendação para indivíduos saudáveis, segundo Fernanda, é de até 10% do total calórico diário consumido. 

segunda-feira, 21 de março de 2011

Armadilha Ecologica para Mosquitos

É Tempo de todos cada um a seu modo e dentro de suas possibilidades, cooperar para tentarmos de uma vez erradicar essa VERGONHA QUE MATA, chamada dengue.
Armadilha Ecologica para Mosquitos


SERVE PARA QUALQUER MOSQUITO, ATÉ O COMUM PERNILONGO
 

Como matar mosquitos ecologicamente

Para ajudar com a luta contínua contra os mosquitos da dengue e a  dengue hemorrágica, uma idéia é trazê-los para uma armadilha que pode matar muitos deles.

O que nós precisamos é, basicamente:

200 ml de água,
50 gramas de açúcar mascavo,
1 grama de levedura (compra na loja de produtos naturais)
e uma garrafa plástica de 2 litros 

A seguir estão os passos a desenvolver:
1. Corte uma garrafa de plástico no meio. Guardar a parte do gargalo:  

2. Misture o açúcar mascavo com água quente. 
Deixar esfriar depois e despejar na metade de baixo da garrafa.

3. Acrescentar a Levedura . Não há necessidade de misturar. Ela criará dióxido de carbono.

4. Colocar a parte do funil
, virada para baixo, dentro da outra metade da garrafa. 

5. Entolar
a garrafa com algo preto, menos a parte de cima, e colocar em algum canto de sua casa.

Em duas semanas você vai ver a quantidade  de mosquitos que morreu lá dentro da garrafa.

Além da limpeza de suas casas, locais de reprodução do mosquito, podemos utilizar  esse método muito útil em  escolas, creches, hospitais e residências.
Não se esqueça da dengue.
DIVULGUE!!!
Cada Um De Nós Fazendo a Nossa Parte, Tudo Fica Mais Fácil, Rápido e Eficiente