"Uma pessoa pode falhar muitas vezes, mas ela não é um fracasso enquanto não começar a culpar os outros."
Ted Engstrom.
E eu faço parte de uma turma que coleciona desculpas, fazemos listas, existem de todo o tipo mas pasmem todas elas teem um único "fim" fazer com que os que as inventam, não alcancem seus objetivos.
"Estou muito ocupado.
"Não sei como fazer isso."
"Não me sinto à vontade."
"Já tentei uma vez e não consegui."
Você
já não ouviu a afirmação, "Se vai aprender alguma coisa, você cometerá
erros?" É verdade. Às vezes, os indivíduos se recusam a tentar coisas
novas porque têm medo de falhar e, conseqüentemente, de serem
considerados um fracasso.
Quando você não quer fazer uma coisa,
qualquer desculpa esfarrapada serve. Mas, as desculpas muito repetidas
têm um modo estranho de se transformar. Elas podem vir a ser doenças
crônicas que destroem a nossa auto-estima
e paralisam a nossa vontade. Tornam-se grilhões que obscurecem a nossa
visão, deixando-nos incapazes de sonhar e muito menos de realizar por
medo de falhar.
Há uma diferença entre falhar e ser um fracasso.
São poucas as coisas que se aprende na vida sem que se erre pelo menos
uma vez. Você aprendeu a andar de bicicleta sem perder o equilíbrio? É
bem provável que não. Você queria tanto fazer estas coisas, que
rapidamente deixou para trás as tentativas mal sucedidas e continuou
tentando. Embora tenha falhado várias vezes neste processo de
aprendizagem, você não foi um fracasso.
Você se lembra de que, às
vezes, na sua frustração, colocava a culpa do fracasso na pessoa que
estava tentando ensiná-lo? Se estivesse na bicicleta, a culpa era de
quem estava ao seu lado segurando-o. Logo, você queria que esta pessoa o
largasse e o deixasse ir por sua conta própria. Se caísse, a culpa
seria do outro que o havia largado cedo demais, ou muito tarde.
Talvez,
quando foi ganhando confiança e habilidade, você estivesse andando na
calçada quando encontrou alguém. Você não tinha muita certeza de que
conseguiria passar no pequeno espaço que sobrava e ficou com medo de
tentar. Se caiu, deve ter pensado como, "Você me fez cair! Se não
estivesse no meu caminho, eu não teria caído". A realidade é que, se
tivesse mais prática, poderia ter facilmente resolvido a situação, como
certamente fez muitas vezes depois.
Na vida, às vezes, parece que
alguém ou alguma coisa nos faz fracassar. Não é raro sentirmos que
outra pessoa ou circunstância nos impede de alcançarmos os nossos
objetivos. O que é raro é admitirmos que talvez não tenhamos feito o
melhor possível e, em seguida, analisarmos o nosso preparo e nosso
esforço.
Pergunte-se se você fez o melhor que poderia ter feito e
não tenha medo de admitir os seus erros e distrações. Se perceber que
errou, simplesmente resolva não repetir mais o erro e vá em frente.
Lembre-se, quando ao andar de bicicleta, conforme ia tentando e
persistindo, você ia ficando cada vez melhor até que andar de bicicleta
se tornou tão natural como caminhar.
Não se deve culpar ninguém,
nem a nós mesmos. Quem se prende à culpa pessoal ou permanece culpando
os outros ou as circunstâncias, apenas retarda a sua própria
recuperação. Arrisca a se tornar um fracasso em vez de ter tido apenas
um revés temporário. No lugar de sentir autopiedade e de ficar bravo com
os outros, pergunte: "E agora? O que mais posso fazer para alcançar os
meus objetivos?".
Se perdermos tempo e energia arranjando
desculpas, nunca veremos o que precisamos ver em nós, para que possamos
crescer e obter melhores resultados dos nossos esforços. Podemos falhar
muitas vezes, mas isto nunca é o fim. Os que falham não são fracassos, a
não ser que a culpa e a autopiedade os impeça de alcançar as suas
metas.
Não importa o que tenha acontecido em sua vida, depende de você começar a criar o melhor modo de viver que for possível.
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