Páscoa... É ser capaz de mudar,É partilhar a vida na esperança, É lutar para vencer toda sorte de sofrimento. É ajudar mais gente a ser gente, É viver em constante libertação, É crer na vida que vence a morte. É dizer sim ao amor e à vida, É investir na fraternidade, É lutar por um mundo melhor, É vivenciar a solidariedade. renascimento, é recomeço, É uma nova chance para melhorarmos as coisas que não gostamos em nós, Para sermos mais felizes por conhecermos a nós mesmos mais um pouquinho. É vermos que hoje... somos melhores do que fomos ontem. Desejo a todos as amigas e amigos uma Feliz Páscoa, cheia de paz, amor e muita saúde! Beijinhos com sabor de chocolate!!!
Aqui deixo mais uma mensagem para você ! "A origem dos Ovos de Páscoa " Click
A História da Evolução do Cacau
Quando os primeiros colonizadores espanhóis chegaram à América, o cacau já era cultivado pelos índios, principalmente os Astecas, no México, e os Maias, na América Central. De acordo com os historiadores, o cacaueiro, chamado cacahualt, era considerado sagrado. No México os Astecas acreditavam ser ele de origem divina e que o próprio profeta Quatzalcault ensinara ao povo como cultivá-lo tanto para o alimento como para embelezar os jardins da cidade de Talzitapec. Seu cultivo era acompanhado de solenes cerimônias religiosas. Esse significado religioso provavelmente influenciou o botânico sueco Carolus Linneu (1707 – 1778), que denominou a planta de Theobroma cacao, chamando-a assim de “manjar dos deuses”. Os índios consideravam as sementes de cacau tão valiosas que as usavam como moeda. Quatrocentos sementes valiam um countle e 8.000, um xiquipil. O imperador Montezuma costumava receber anualmente 200 xiquipils (1,6 milhões de sementes) como tributo da cidade de Tabasco, que corresponderiam hoje a aproximadamente 30 sacas de 60 quilos. Diz-se que até um bom escravo podia ser trocado por 100 sementes. Ainda sobre o uso do cacau como moeda, Peter Martyr da Algeria escrevia em 1530, no livro DE ORBE NOVO PETRI MARTYRES AB ALGERIA: “Abençoado dinheiro, que fornece uma doce bebida e é beneficio para a humanidade, protegendo os seus possuidores contra a infernal peste da cobiça, pois não pode ser acumulado muito tempo nem escondido nos subterrâneos”.
A Arvore dos frutos de ouro:
O cacaueiro é originário de regiões de floresta pluviais da América Tropical, onde até hoje, é encontrado em estado silvestre, desde o Peru até o México. É classificado do gênero Thebroma, familia das Esterculiáceas. Foi citado pela primeira vez na literatura botânica por Charles de l’ Ecluse, que a descreveu sob o nome de Cacao fructus. Em 1937, foi descrito como Theobroma fructus por Linneu, que em 1753 propôs o nome Theobroma cacao, que permanece até hoje. Os botânicos acreditam que o cacau é originário das cabeceiras do rio Amazonas, tendo-se expandido em duas direções principais, originando dois grupos importantes: Criollo e Forastero. O Criollo, que se espalhou em direção ao norte, para o rio Orinoco, penetrando na América Central e Sul do México, produz frutos grandes, com superfície enrugada. Suas sementes são grandes, com o interior branco ou violeta pálido. Foi o tipo de cacau cultivado pelos índios Astecas e Maias. O Forastero espalhou-se bacia amazônica abaixo e em direção às Guianas. É considerado o verdadeiro cacau brasileiro e se caracteriza por frutos ovóides, como superfície lisa, imperceptivelmente sulcada ou enrugada. O interior de suas sementes é violeta escuro ou, algumas vezes, quase preto. Para se desenvolver melhor, o cacaueiro exige solos profundos e ricos e clima quente e úmido, com temperatura média de cerca de 25°C e precipitação anual entre 1.500 e 2.000 milímetros, sem períodos secos prolongados. A Longa Viagem do Cacau A medida que o cacau ia ganhando importância econômica com a expansão do consumo de chocolate, várias tentativas foram feitas visando à implantação da lavoura cacaueira em outras regiões com condições de clima e solo semelhantes às do seu habitat natural. Em conseqüência, as suas sementes foram se disseminando gradualmente pelo mundo. Em meados do século XVIII, o cacau tinha atingido o Sul da Bahia e, na Segunda metade do século XIX, foi levado para a África. As primeiras plantações africanas foram feitas por volta de 1855, nas ilhas de São Tomé e Príncipe, colônias portuguesas ao largo da costa ocidental africana. Oficialmente, o cultivo do cacau começou no Brasil em 1679, através da Carta Régia que autorizava, os colonizadores a plantá-lo em suas terras. Várias tentativas feitas no Pará para concretizar essa diretriz fracassaram principalmente por causa da pobreza dos solos daquela região. Apesar disso por volta de 1780, o Pará produzia mais de 100 arrobas de cacau. O cultivo, entretanto, não se estabeleceu naquele tempo e permaneceu uma simples atividade extrativa até anos recentes. Riqueza Gerando Divisas Em 1746 Antonio Dias Ribeiro, da Bahia, recebeu algumas sementes do grupo Amelonado –Forastero- de um colonizador francês, Luiz Frederico Warneau, do Pará, e introduziu o cultivo na Bahia. O primeiro plantio nesse estado foi feito na fazenda Cubículo, às margens do rio Pardo, no atual Município de Canavieiras. Em 1752 foram feitos plantios no Município de Ilhéus. O cacau se adaptou bem ao clima e solo do Sul da Bahia, região que produz hoje 95% do cacau brasileiro, ficando o Espírito Santo com 3,5% e a Amazônia em 1,5%. O Brasil é 5° produtor de cacau do mundo, ao lado da Costa do Marfim, Gana, Nigéria e Camarões. Em 1979/80, a produção brasileira de cacau ultrapassou as 310 mil toneladas. Cerca de 90% de todo o cacau brasileiro é exportado, gerando divisas par o país. No período 1975/1980, o cacau gerou 3 bilhões 618 milhões de dólares.
CACAU E CHOCOLATE
O mundo civilizado só tomou conhecimento da existência do cacau e de chocolate depois que Cristóvão Colombo descobriu a América. Até então, eram privilégio dos Índios que viviam no Sul do México, América Central e bacia amazônica, onde o cacau se desenvolvia naturalmente em meio à floresta. Hoje, quase 5 séculos depois, derivados do cacau são consumidos em muitas formas, em quase todos os países, e fazem parte da vida do homem moderno. Estão presentes em todos os lugares: nas mochilas dos soldados e nas bolsas dos estudantes, em barras de chocolate de alto valor nutritivo; nos salões de beleza mais sofisticados, nas formas mais variadas de cosméticos; e nas reuniões sociais, através de vinhos e licores. Seus resíduos são utilizados como adubo e ração para os animais. Saindo da floresta amazônica para conquistar o mundo, o cacau percorreu um longo caminho. Sua história cercada de lenda, está marcada por episódios curiosos, foi usado pelos Astecas, como moeda, provocou discussão entre os religiosos sobre o seu uso nos conventos devido às suas supostas propriedades afrodisíacas e, por muito tempo, foi uma bebida exclusiva das mais faustosas cortes da Europa. Suas sementes, levadas para outras regiões e continentes, formaram grandes plantações que, hoje, representam importante fonte de trabalho e renda para milhões de pessoas.
Valor Energético do Chocolate O chocolate é o alimento melhor balanceado que existe, contendo uma associação bem equilibrada de cacau, leite e açúcar. Devido ao seu alto índice de carboidratos e gordura, o chocolate apresenta taxas de proteínas bastante apreciável. Um tablete de 100 gramas corresponde a 6 ovos ou 3 copos de leite ou 220 gramas de pão branco ou 750 gramas de peixe ou 450 gramas de carne bovina. Um tablete de 100 gramas de chocolate ao leite contém:
Glucídios | 56 g | Elementos minerais |
| Vitaminas |
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Lipídeos | 34 g |
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Protídeos | 6 g | Potássio | 418 mg |
| Vitamina B1 | 0,10 |
Celulose | 0,5 g | Magnésio | 58 g |
| Vitamina B2 | 0,38 mg |
Água | 1,1 g | Cálcio | 216 mg |
| Vitamina PP | 0,80 mg |
Calorias | 550 | Ferro | 4mg |
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USO MÚLTIPLO DO CACAU
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Muito além do Chocolate Cacau lembra chocolate. Sempre foi assim, desde os astecas, que em suas cerimônias religiosas incluíam o Chocolate. Agora, do fruto do cacaueiro começa a se industrializar também o suco de cacau, a partir da extração da sua polpa. Com a polpa de cacau pode se fazer ainda geléias, destilados finos, fermentados - a exemplo do vinho e do vinagre - e xaropes para confeito, além de néctares, sorvetes, doces e uso para iogurtes. Existe mercado amplo e imediato, principalmente para o suco de cacau, tanto no país como no exterior. Pesquisa dá Lucro
Pesquisas desenvolvidas pelo MA/CEPLAC começam a gerar, recentemente, tecnologias capazes de otimizar a produção cacaueira, através do aproveitamento integral dos subprodutos e resíduos da pós-colheita. Este programa, além de contribuir para diversificar a receita das propriedades rurais, pode resultar em incremento significativo da renda líquida do produtor de cacau, tornando-o menos dependente das flutuações do mercado externo, que regula o preço do produto.
Semente Vale Ouro O cacaueiro sempre foi cultivado para dele aproveitar-se apenas as sementes de seus frutos, que são a matéria-prima da indústria chocolateira. As sementes secas representam no máximo 10% do peso do fruto do cacaueiro. Apenas recentemente é que os 90% restantes começaram a despertar o interesse dos produtores, a partir de estudos desenvolvidos por técnicos do MA/CEPLAC. Uma tonelada de cacau seco, por exemplo, representa 400 a 425 Kg de polpa integral.
A casca também tem uso A casca do fruto do cacaueiro, também pode ter aproveitamento econômico, conforme atestam pesquisas de técnicos do MA/CEPLAC. Ela serve para alimentar bovinos, tanto in natura como na forma de farinha de casca seca ou de silagem, como também para suínos, aves e até peixes. A casca do fruto do cacaueiro pode ainda ser utilizada na produção de biogás e biofertilizante, no processo de compostagem ou vermicompostagem, na obtenção de proteína microbiana ou unicelular, na produção de álcool e na extração de pectina. Uma tonelada de cacau seco produz 8 toneladas de casca fresca.
Um sabor exótico O suco de cacau possui sabor bem característico, considerado exótico e muito agradável ao paladar, assemelhando-se ao suco de outras frutas tropicais, como o bacuri, cupuaçu, graviola, acerola e taperebá. É fibroso e rico em açúcares (glicose, frutose e sacarose) e também em pectina. Em termos de proteína e de algumas vitaminas, é equivalente aos sucos de acerola, goiaba e umbu. Algumas das substâncias que compõem o suco de cacau lhe conferem uma alta viscosidade e aspecto pastoso.
De mãos dadas Estimular a produção de suco de cacau e a abertura de mercados para o produtor, através da soma de esforços e diluição de custos. Estas são, em síntese, as ações que os produtores de cacau objetivam com a criação da sua Associação de Produtores de Polpa e Frutas do Vale do Rio das Contas. O MA/CEPLAC apóia esta iniciativa e, inclusive, copatrocinaram na região cacaueira baiana um workshop "A retomada do Pólo Agroindustrial do Vale do Rio de Contas". A Aprosuco tem sede (em instalação) na própria região cacaueira, na cidade de Ipiaú. Contatos podem ser feitos através do telefone (0XX) 73 - 3531-3856. Subprodutos de cacau com referência a uma produtividade anual de 750 Kg do produto seco por hectare:
Subprodutos |
| Rendimentos |
Cacau seco | ..................... | 750 | Kg |
Semente fresca | ..................... | 1.875 | Kg |
Mel de cacau | ..................... | 200 | litros |
Geléia | ..................... | 150 | Kg |
Vinagre | ..................... | 180 | litros |
Destilado | ..................... | 25 | litros |
Polpa | ..................... | 300 | a 400 litros |
Suco congelado | ..................... | 300 | a 400 litros |
Néctar | ..................... | 600 | a 800 litros |
Geleiado | ..................... | 200 | a 300 litros |
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