Quantos aí no meio podem precisar de cuidados especiais?
Espero não seja o seu.
Como se manifesta a ansiedade?
A ansiedade pode adotar formas diversas. Geralmente se dão quatro tipos de repostas de ansiedade: a ansiedade geral difusa ou crônica, os medos, as fobias e as conduta rituais ou obsessivas.
A – ANSIEDADE CRÔNICA
Por ansiedade geral ou crônica se entende um estado de preocupação devido a uma circunstância incerta ou inespecífica que ameaça em provocar algum dano grave. Nestes casos, a angústia mental e física que experimenta a pessoa que a sofre não pode atribuir-se a uma pessoa, anima ou situação concreta. A criança tem medo mas nada de concreto; fica intranquila, ansiosa.
A pessoa que a sofre a experimenta como uma espécie de “nuvem negra” que lhe rodeia desde o momento que se desperta até o instante em que dorme. Como um estado constante de apreensão e preocupação. Como um “flutuar” no ar” como um “medo sem saber do quê”.
Este excesso de ansiedade também recebe o nome de síndrome de estresse depressivo e costuma ir acompanhado de sintomas como:
- Esgotamento, perca de energia e fadiga.
- Perca de confiança em si mesmo e interesse pelos demais.
- Diminuição das relações pessoais.
- Irritabilidade: a criança se torna cada vez mais irritada, é incapaz de suportar qualquer contratempo ou frustração e tende a valorizar mais os fracassos que os êxitos.
- Depressão: choro frequente, falta de amor próprio e sentimentos de indecisão (não posso fazer nada).
- Problemas de saúde: dores de barriga, dores musculares (costas e pescoço), dores de cabeça, vômitos.
Nas crianças, a ansiedade crônica está na base e muito problemas escolares e frequentemente dificulta a capacidade da criança para:
- Assimilar as lições.
- Resolver problemas.
- Tomar decisões.
- Aprovar exames.
- Fazer amigos.
- Relacionar-se com seus professores.
Tem também importantes efeitos negativos sobre a própria imagem, auto-estima e segurança em si mesmo da criança.
Há certas épocas na vida da criança nas quais pode estar especialmente propensa a padecer deste tipo de ansiedade:
- Ao começar a etapa escolar.
- A mudança de colégio e a necessidade de fazer novos amigos.
- Ao finalizar a educação secundária com a preparação dos temidos exames.
- Para a puberdade: sua mente e seu corpo devem adaptar-se as mudanças que têm lugar a esta idade.
Também, certos acontecimentos importantes na vida da criança podem gerar uma ampla dose de ansiedade:
- A morte de um familiar ou amigo próximo.
- A separação de seus pais.
- A perca de emprego do pai ou da mãe.
- A mudança de domicílio.
- A morte de um animal muito querido.
- O rompimento com um amigo íntimo.
ESTEJA ATENTA, (O) NESTES MOMENTOS, SEU FILHO
NECESSITA COMPREENSÃO E APOIO
B – OS MEDOS
Os medos se referem à ansiedade provocada por algo que seu filho pode ver, ouvir ou experimentar: medo aos cachorros, aos estranhos, aos exames. Costumam estar acompanhados dos mesmos sintomas físicos e mentais que a ansiedade, se bem que costumam apresentar-se de forma mais intensa mas tão duradoura.
Os medos variam conforme a idade da criança. As crianças dentre 0 e 3 anos temem especialmente distanciar-se dos pais e desconfiam dos estranhos.
Entre os 4 e 6 anos, é a idade da imaginação transbordada, os medos aos fantasmas, os monstros, as bruxas, a escuridão. A medida que a criança se torna adulta, os medos imaginários são reempregados por outros reais.
Entre os 6 e 12 anos, alguns dos medos mais comum são os seguintes:
- Medo de ser ridicularizado, zombado, castigado, criticado ou sentir-se humilhado.
- Perder o amor ou respeito de seus pais, a não cumprir suas expectativas, ao fracasso.
- Medo a dor física, machucar-se, fazer feridas.
- Medo à morte, às guerras (por volta dos 8 anos).
- Medo ante alguns fenômeno naturais (tempestades, por exemplo ).
- Medo à relação com outras crianças: fazer novos amigos, ser ridicularizado.
- Medo à escola, aos exames, à matemática, aos esportes.
- Medo sexual, que lhe vejam nu, que não seja uma pessoa “normal”.
Geralmente, estes medos infantis constituem uma etapa passageira mas podem continuar e converter-se em um problema quando:
- A criança tem um temperamento ansioso e sensível.
- Os pais têm medos parecidos.
- A criança teve que enfrentar acontecimento estressantes.
- Após uma experiência negativa de medo na vida real.
- Não se fez nada para ajudar a criança superar seus medos.
- Se deu muita importância ao medo.
- Quando se evitam as possíveis situações que geram o medo.
Ok. Concordo, sexta feira vamos ver que é melhor prevenir e o que fazer, afinal ficam com o fim de semana pela frente para se organizarem.
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