segunda-feira, 22 de junho de 2009

Interações cérebro-intestino Síndrome do

...Continuando, Quarta Feira Publico a Influência das emoções sobre tudo isto.

*Shin Fukudo é pesquisador do Departamento de Medicina do Comportamento da Tohoku University Graduate School of Medicine, no Japão


A Síndrome do Intestino Irritável (IBS) é um dos distúrbios funcionais do sistema gastrintestinal com prolongada dor abdominal ou desconforto associado à disposição intestinal anormal, diarreia e/ou constipação. A IBS prevalece na população em geral, em economias com serviços médicos prejudicados e quando há distúrbios de qualidade de vida dos pacientes, e é considerada um importante distúrbio médico do século 21. Apesar da anormalidade não estrutural ou metabólica nos exames de rotina, pacientes com IBS têm sintomas gastrin - testinais duradouros. Portanto, pode-se imaginar o seguinte: é importante identificar a IBS inicialmente pelo grupo de sintomas e depois determinar a fisiopatologia e novas terapias para a doença.

O critério de Roma foi desenvolvido baseando-se nesta idéia. A definição da IBS induziu sequencialmente à definição do distúrbio similar do trato gastrintestinal. Incluindo a IBS, denominou- se como Distúrbio Funcional Gastrintestinal (FGIDs). O critério de Roma
foi revisado como Critério de Roma II que, por sua vez, foi revisado novamente tornando a ser o Critério de Roma III. Critérios uniformes da IBS resultaram no esclarecimento de dois importantes pontos fisiopatológicos.

O primeiro é a hipersensitividade visceral. Pacientes com IBS tiveram os limiares de dores viscerais diminuídas, assim como as dores abdominais, em resposta à distensão do cólon/reto em relação a indivíduos normais e saudáveis. O segundo é o exagerado sintoma gastrintestinal em resposta a vários estímulos. Os estímulos representativos estão relacionados ao estresse psicossocial e às refeições. Assim sendo, existem interações mútuas e recíprocas entre o cérebro e o intestino. Acredita-se que as interações cérebro-intestino desempenhem um papel importante no mecanismo fisiopatológico da IBS.

e estresse na Intestino Irritável

Supõe-se que muitos neurotransmissores estejam envolvidos nesse mecanismo. O hormônio liberador de corticotropina (CRH) é um dos mais plausivos candidatos a desempenhar um papel fundamental no mecanismo fisiopatológico da IBS. O CRH é um 41-aminoácido-peptídeo
produzido principalmente no hipotálamo e liberado para dentro do cólon. O estresse libera CRH hipotalâmico, resultando na secreção pituitária do hormônio adrenocorticotrópico (ACTH). Em
roedores, o CRH antagonista inibe a alteração de estresse induzido na motilidade do cólon. A administração exagerada do CRH, via intracerebroventricular ou via intravenosa, acelera o trânsito do cólon. O CRH provoca uma suave motilidade colônica em humanos, enquanto que em pacientes com a IBS o CRH estimula a motilidade colônica de forma destacada. A secreção do ACTH para o CRH em pacientes com IBS também é exagerada. O CRH antagônico reverte
efetivamente a motilidade luminal estimulada pelo trato gastrintestinal, percepção visceral e ansiedade em pacientes com IBS.

A influência da microbiota intestinal na interação cérebro-intestino está para ser esclarecida. A microbiota intestinal em pacientes com IBS foi recentemente analisada e muitos estudos revelaram que a microbiota de pacientes com IBS é diferente dos controles considerados saudáveis. A microbiota intestinal humana forma um sistema ecológico muito complexo e influencia na saúde ou nas condições patológicas do hospedeiro. Mesmo uma microbiota intestinal normal contém bactérias que podem causar doenças intestinais inflamatórias, alergias ou IBS. A microbiota intestinal pode ser alterada pelo uso de antibióticos ou probióticos. Existem muitos estudos em seres humanos e animais sobre este assunto.

2 comentários:

Fênix disse...

Eu tenho crises terríveis de intestino... é melhor nem comentar.rsrs
Beijos e obrigada pelos posts.

Anônimo disse...

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