quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Comer com a família pode prevenir distúrbios alimentares dos filhos


Além de um momento de descontração, reunião proporciona dieta mais saudável


Uma pesquisa divulgada pelo jornalPediatrics, dos Estados Unidos, comprovou que fazer no mínimo cinco refeições semanais em família contribui para controlar o consumo de alimentos com calorias vazias, reduzindo os riscos de problemas alimentares, como obesidade, anorexia e bulimia em 35% em crianças e adolescentes.Há tempos atrás esse ritual familiar era um hábito comum. Os membros da casa sempre se reuniam para realizar as refeições, desde o café da manhã até o jantar. Um momento de descontração, no qual se colocava a conversa em dia, e acompanhamento sistemático dos pais em relação à alimentação dos filhos. As mães normalmente cozinhavam e realizavam as compras da casa. Esse era o retrato vivido no tempo de nossos pais ou avós.


A disponibilidade de alimentos fáceis de preparar, como lanches, fast-foods e comidas prontas congeladas tomaram conta de nossa rotina de vida.


Os alimentos eram mais saudáveis e selecionados. Todos preparados pela mãe ou mesmo supervisionados por ela. Hoje, a nossa realidade é bem diferente. O normal é não realizar refeições juntos, principalmente nas grandes cidades, onde pais trabalham fora e acabam não tendo tempo de voltar para casa para almoçar e jantar com seus filhos. Muitos ficam aos cuidados de pessoas despreparadas. Outros se viram com o que tem na geladeira ou despensa. É uma dura realidade!

Ao mesmo tempo, muita coisa mudou. A disponibilidade de alimentos fáceis de preparar, como lanches, fast-foods e comidas prontas congeladas tomaram conta de nossa rotina de vida. Acaba sendo muito mais fácil e rápido passar em algum local e levar para casa tudo pronto ou mesmo cada um da família comer alguma coisa diferente, já que o ritual de chegar todos em casa no mesmo horário é impossível, salvo algumas exceções. O mundo atual com tantos avanços trouxe como consequência à dificuldade de reunir toda família.

Os armários recheados com salgadinhos, bolachas, guloseimas atrativas em embalagens atraentes e fáceis de comer acabam sendo o principal alvo das crianças e jovens.



O estudo Is Frequency of Shared Family Meals Related to the Nutritional Health of Children and Adolescents acompanhou hábitos alimentares de 182.836 jovens com idade entre 2,8 anos e 17,3 anos, constatando queda de 12% no sobrepeso no grupo que fazia refeições em família.

É muito importante escolher alternativas para essa situação e buscar se reunir com os filhos sempre que possível. O contexto familiar ainda é o local mais seguro para se conviver, no qual o afeto e o acolhimento são esperados.

Os pais devem acompanhar o mais perto possível o processo alimentar de seus filhos, cuidando para que alimentos saudáveis e, se possível, previamente preparados por alguém de confiança sempre estejam disponíveis em casa. Isso vai evitar que na ausência dos pais, os filhos ataquem as guloseimas da casa. Tudo é válido na batalha contra aobesidade. Até mesmo marcar o dia de encontro da família.

Este é o momento de retomar velhos hábitos e resgatar momentos que favoreçam e fortaleçam a família. Nada como um bom jantar quentinho em família, um abraço carinhoso, uma noite animada e, quem sabe, muitas risadas.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Vínculo afetivo entre pais e filhos se consolida quando não é uma obrigação

Há que diga que o amor entre pais e filhos é incondicional, porém, muitas crianças e adolescentes sofrem, desde cedo, com a ausência ou maltratos característicos da violência doméstica. De acordo com o Ministério da Saúde e dados do Unicef, só em 2008, foram mais de 18.000 crianças e jovens agredidos no Brasil.

A cada uma hora, uma entre quatro crianças, sofre agressões físicas e psicológicas causadas pelos pais. Visando a redução destes números alarmantes, dois projetos de lei, que tramitam na Câmara dos Deputados, se propõem a interferir na relação entre pais e filhos, prevendo punição legal, incluindo indenização por danos morais e detenção, para os pais que não cumprirem suas obrigações materiais, morais e, agora, afetivas com os filhos.


Segundo os dois projetos de lei, os pais devem aos filhos, amor, educação e atenção, cuidados indispensáveis para que eles se desenvolvam livres de carências e feridas que causem cicatrizes e traumas (físicos ou emocionais). Por outro lado, os filhos devem aos pais idosos os mesmos cuidados. Mas até que ponto é possível medir o afeto? Ou ainda, como a falta dele pode ser prejudicial em algum momento da vida?

"É importante uma lei que regulamente e assegure aos desamparados afeto e atenção, porém, deve-se pesar na balança até que ponto estes cuidados, colocados como obrigação, são bem-vindos e sadios para crianças e jovens. Pode ser que a solução traga mais inquietações do que benefícios", explica a psicóloga Patrícia Spada.  
Incondicional ou construído?
Para Patrícia, o amor entre pais e filhos depende muito do ambiente e das circunstâncias em que se desenvolve. "O amor e os laços de afeto são inatos entre mães e filhos e construídos entre pais e filhos, porém, nada disso faz muita diferença se o ambiente em que a família vive for repleto de dores e culpas", explica a psicóloga. "O ideal é manter o respeito e o amor, pois assim os laços se estreitam e a relação fica mais gostosa e cheia de cumplicidade", continua ela. 
Falta de afeto x mimo
Mesmo recebendo todo o carinho e atenção necessários, crianças e jovens, em algum momento da vida, vão se sentir desprezados. Mais do que simples manha, este sintoma caracteriza uma fase natural da infância e juventude, portanto merece atenção.

Entretanto, Patrícia alerta para os perigos da aprovação do projeto de lei em relação a esta característica dos filhos: "Não tem como medir até que ponto é birra ou se é maltrato. As crianças não têm autonomia para lidar com esta responsabilidade e não sabem a dimensão de uma punição legal, mas ouvi-las é uma iniciativa importante na hora de tomar decisões relativas ao seu desenvolvimento", explica. 
Ruim sem amor, pior com punição
"Não dá para obrigar alguém a amar. O amor se constrói em cima de bases sólidas, não de obrigações, senão deixa de ser amor", diz Patrícia.

A psicóloga explica ainda, que existem alguns fatores de risco para um bom vínculo afetivo entre pais e filhos e que a punição e a interferência judicial podem não ser as melhores maneiras de superá-las. "Se já está difícil formar laços com a convivência, é quase impossível resolver o problema com a polícia intermediando a relação. É traumático para quem denúncia e para quem é acusado", afirma a psicóloga. 
Fatores de risco para o bom vínculo afetivo entre pais e filhos
Para Patrícia, os principais aspectos que influenciam na relação entre pais e filhos são:

1) Gravidez indesejada
2) Conflitos no matrimônio
3) Problemas no trabalho
4) Falta de referências positivas de família e amor em decorrência da ausência dos pais
5) Infância traumática 
Traumas para os pais
-Se os pais não agem intencionalmente e são movidos por algum dos fatores de risco, tendem a enfrentar problemas ainda mais sérios de depressão e angústia. "Nestes casos, os pais não fazem por mal, e daí vão se sentir cada vez mais culpados. É preciso procurar ajuda psicológica", explica Patrícia. 
Os filhos são os que mais sofrem
"Além de já se sentirem rejeitados, os filhos ficam expostos a todos os traumas decorrentes não só do abandono, mas também da culpa pela punição que os pais recebem", explica Patrícia. Outros fatores bastante importantes nesta questão são os efeitos contrários desta punição.

Diante do "poder" de deter as principais autoridades da sua vida, os filhos podem desenvolver comportamento agressivo e egoísta, quando adultos, por crescerem acreditando que são capazes de vencer qualquer obstáculo, já que venceram até seus próprios pais. "Processar ou prender os pais resolve o problema material, mas não alivia a dor, ao contrário, a intensifica, pois, se antes os pais eram ausentes, agora, toda uma série de referências familiares se desfaz, e a criança se perde em meio a violência psicológica a qual é submetida", continua.



segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Problemas no relacionamento prejudicam os filhos

Muitas pessoas ainda carregam consigo a crença antiga que as crianças não prestam atenção e não percebem o que acontece ao seu redor. Baseados nessa crença é que muitos casais têm conversas sérias, discussões acaloradas e até agressões físicas na frente das crianças. 

Porém, já é sabido e comprovado que as crianças são capazes de compreender tudo o que se passa ao seu redor, além de captar o clima do ambiente no qual estão inseridas. Ou seja, elas são capazes de perceber se estão vivendo em um local de paz e harmonia, amor ou discórdia, brigas e desunião. 

Existem casais que chegam ao ponto de colocar as crianças no meio das chantagens que fazem com o parceiro (Ex: se você se separar de mim nunca mais verá o seu filho), ou incluí-los na discussão (Ex: Você está vendo o que o seu pai faz comigo; Não acredita na sua mãe que ela é louca). Como conseqüência disso os filhos adoecem, ficam agressivos, hiperativos ou apresentam queda de rendimento escolar. Mas a maioria dos casais dificilmente vê esses problemas como reflexo do relacionamento doentio que vivem e acabam vendo a situação da criança como mais um problema a ser solucionado. 

Na ânsia de solucionar esse "novo" problema, os pais procuram profissionais para auxiliar a criança, mas não informam ao profissional a situação familiar, por acreditar que isso "não tem nada a ver; criança não entende nada". Quais as conseqüências dessa omissão? Crianças tomando antidepressivos e ansiolíticos fortes e psicólogos procurando distúrbios de atenção inexistentes, entre outros. 

Por isso, aqui vai um alerta! Evite brigar na frente das crianças, ou colocá-las no jogo do casal, porque as crianças têm sim consciência do que se passa ao redor delas, ouvem as brigas dos pais e ficam perdidas quando são levadas a ficar contra o pai ou a mãe.  Brigas na frente de crianças também podem fazer com que os filhos percam o respeito pelos pais, briguem na escola, agridam os colegas e só conversem gritando. Isso ocorre por que as crianças tendem a reproduzir na rua aquilo que vêem em casa. Crianças (principalmente as muito pequenas) são como esponjas: captam tudo o que ocorre perto delas, para posteriormente reproduzir esses comportamentos. 

É sabido que as crianças sofrem emocionalmente e psicologicamente quando os pais se divorciam, mas muitas vezes é mais saudável e benéfico para elas viver em harmonia com os pais separados, do que em guerra com eles juntos.


É importante que o casal adepto do pensamento "só não nos separamos porque as crianças vão sofrer" reflita sobre isso e pense se as crianças já não estão sofrendo; se elas já não estão apresentando alterações de comportamento como reflexo da falta de entendimento dos pais. Caso o casal esteja em vias de se separar, procure um especialista para auxiliar a criança nesse processo, e evite compartilhar a sua raiva do parceiro com a criança para que ela não fique confusa ao praticamente ser obrigada a odiar alguém que ama. Saiba que quem não ama mais aquela pessoa é você, e para os filhos pai e mãe sempre são vistos com amor, admiração e respeito.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Patine para melhorar sua concentração e fortalecer a auto-confiança


Deslizar, em vez de caminhar, enxuga a barriga e ainda endurece o bumbum.


O esporte surgiu como meio de locomoção: os sapatos com rodinhas eram o meio mais simples de atravessar, durante o inverno, os lagos e canais congelados da Europa. Hoje em dia, a patinação ganhou a simpatia do mundo tudo e diverte desde atletas profissionais até crianças que mal aprenderam a caminhar. Existem 3 tipos de patins, usados de acordo com a superfície sobre a qual se quer deslizar: tradicionais (equipados com duas rodas na frente e duas atrás), In-line (cada pé dispõe de 4 rodas alinhadas) e os patins de gelo, em que aminas substituem as rodas. A patinação, por competição ou hobby, é um exercício aeróbico que trabalha todo o seu sistema respiratório e cardiovascular. O exercício emagrece, aprimora o equilíbrio a força, a flexibilidade, a agilidade e resistência , afirma a professora Erika Cordeiro. Além disso, desenvolve a coordenação motora e tonifica, principalmente, a musculatura das pernas e glúteos.

É uma ótima forma de reforçar a auto-estima, aliviando o estresse e proporcionando uma sensação de liberdade sem igual , conta a professora. Com uma hora de patinação, você perde de 300 a 600 calorias.


Equilíbrio x Concentração 


Para se equilibrar sobre rodas que não param quietas, é preciso muita concentração. No começo, a orientação de um profissional ajuda a aliviar o medo e mostra como usar o equipamento de forma a prevenir lesões. As lições incluem a forma correta de executar as passadas de pernas, de pisar e deslizar sobre os patins, fazer as curvas e , claro, de frear com segurança. (o jogo da transformação ajuda a evitar os erros emocionais)

Proteja seu corpo 


A patinação deve ser feita com equipamentos de proteção: joelheira, cotoveleira, munhequeira e capacete prefira aqueles com ajuste na nuca. Nas ruas, é preciso respeitar as leis de trânsito, se manter sempre na borda da rua (próximo ao meio fio), fazer sinal com o braço quando for virar à esquina, e usar pisca-pisca, como nas bicicletas, preso na roupa.



Manutenção dos equipamentos

Para preservar o seu material, a professora Erika dá as dicas:

- Após patinar, deixe seus patins em lugar arejado;
-Use sempre meias limpas, que acompanhem a altura do cano da bota;
- Evite patinar em piso com areia e na chuva, isso danifica o rolamento. Além disso, o piso molhado deixa as rodas sem aderência, favorecendo tombos



- Não mexa nos rolamentos, a melhor graxa para eles é a que vem de fábrica;
- Quando os patins estiverem muito usados, compre rodas e rolamentos novos e troque.


Primeiros passos 


É imprescindível alongar e aquecer o corpo antes de iniciar qualquer atividade física, inclusive a patinação. (veja aqui uma aula de alongamento completa) Feito isso, fique de pé ao lado de uma barra de apoio , flexione os joelhos levemente e incline um pouco o tronco para frente para evitar uma queda. "Posicione os pés em V e comece a marchar colocando o peso do corpo alternadamente em cada perna. Aos poucos os patins começarão a deslizar" , incentiva a professora. "E não tenha medo de cair, até os profissionais levam tombos. Por isso, é importante praticar com o equipamento de segurança". 

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Queime calorias com os esportes do parque

Sabe aquele passeio de fim de tarde ou da manhã de domingo no parque perto da sua casa? Ele pode virar bem mais que uma simples diversão. Basta escolher a atividade certa, que você ainda consegue mandar o sedentarismo para bem longe, além de contribuir para o fim dos quilinhos a mais.

Basta escolher a modalidade que mais combina com você para unir o útil ao agradável. E o melhor é que esses exercícios podem ser realizados junto a toda família. Confira as dicas que o MinhaVida preparou para você e aproveite. 

Vôlei: Não é difícil passar pelo parque e encontrar um grupo de pessoas suando a camisa em partidas de vôlei. Você também pode participar da brincadeira e ainda garantir muitas calorias a menos. O jogo é divertido e você não vai nem perceber o tempo passar. Só não vale ficar com vergonha. Se enturme e aproveite. Em 1h de jogo você queima 420 calorias, em média.

Bicicleta: Tranqüilidade, prazer e muita diversão. Uma volta de bicicleta pelo parque pode garantir muitos benefícios e a melhor parte é que você pode convidar a família inteira para participar. Não tem bicicleta? Os parques alugam e cobram preços bastante acessíveis por isso. Em 1h de pedaladas, você queima 840 calorias, em média.

Andar: Se você ainda prefere uma atividade um pouco mais light, a caminhada é uma ótima opção. Além de exercita-se você ainda contempla uma paisagem gostosa e aproveita um pouco da natureza. Uma dica e convidar uma amiga para o passeio, assim o tempo passa mais rápido e ainda dá para colocar a fofoca em dia. Em 1h de caminhada você queima 270 calorias, em média.

Correr: O tempo dedicado à corrida passa muito mais rápido quando você escolhe o lugar certo. Os parque oferecem uma dose extra de prazer e tranqüilidade, além de uma pista própria para o treino. Em 1h de corrida você queima 900 calorias, em média.

Patinar: Com certeza este passeio vai estar recheado de muitas risadas e de muita diversão. Os patins são perfeitos para quem sente saudades do tempo de criançase ainda ajuda a mandar embora aquelas calorias extras do final de semana. Em 1h de passeio sobre as rodas, você queima 500 calorias, em média.

Andar de skate: Se você nunca tentou, que tal experimentar? Andar de skate não é tão difícil assim e você vai se divertir como criança. Levar o filho ao parque e ensaiar algumas tentaivas é o começo para descobrir um esporte que combine com você. E não venha dizer que não tem mais idade para isso. Em 1h de brincadeira, você queima 250 calorias.

Basquete: Uma partida de basquete com os amigos é uma escolha perfeita para quem busca um esporte prazeroso e recheado de diversão. Também não é difícil encontrar com jovens praticando durante uma tarde no parque. Que tal experimentar uma partidinha? Em 1h de jogo você queima 420 calorias, em média

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Obesidade infantil é combatida com exercícios e boa alimentação

Segundo as estatísticas recentes a obesidade infantil vem crescendo assustadoramente em nosso país, e alguns dos fatores apontados como sendo disparadores inclui as mudanças alimentares e a grande oferta de produtos hipercalóricos, seguidos de pouca atividade física.

Dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009, do IBGE, indicam que, em 20 anos, os casos de obesidade mais do que quadruplicaram entre crianças de 5 a 9 anos, chegando a 16,6% (meninos) e 11,8% (meninas). A situação vem se agravando nos últimos anos, preocupando os profissionais da área de saúde e também pais e professores.

Nossa realidade não permite mais crianças brincando nas ruas, andando de bicicleta o dia todo, como fazíamos há alguns anos atrás. Fomos tolhidos da liberdade de deixar nossas crianças à vontade, usufruindo dos prazeres dos jogos de bola em frente de casa. O hábito de ir para a escola sozinhos também se tornou escasso, pois fomos tomados pelo medo em função dos riscos atuais em nossa sociedade. 

Atualmente, brincam dentro de casa no turno que não estão na escola, em frente a computadores, vídeo games, ou televisão. Para acompanhar essa inércia, um pacote de bolacha ou outra guloseima que se encontra na dispensa de casa.

Muitas vezes os pais estão no trabalho, e os filhos estão em casa sozinhos, acabam consumindo o que tem de mais fácil e disponível. Outro fator que vem acelerar o processo de obesidade infantil é a grande oferta de produtos hipercalóricos, como sanduíches, batatas, sorvetes, entre outros que facilmente são adquiridos e consumidos em grandes quantidades.

Como ir ao shopping sem adquirir produtos que estão gritando para serem consumidos? Propagandas maciças estão por toda parte, como também a oferta de brinquedos que vem juntos aos lanches, que seduzem as crianças. Letreiros brilhantes dos fast foods se destacam chamando a atenção, levando ao consumo de seus produtos.

Diante dessa situação a que estamos expostos, precisamos traçar algumas estratégias que possam favorecer as crianças, levando-as a comer de forma mais saudável e queimando calorias.

Atualmente as escolas oferecem atividades no contra turno, favorecendo a prática de esportes durante a semana. Além disso, os pais podem se programar para levá-los ao parque para que possam correr com liberdade, andar de bicicleta, jogar bola, pular corda, skate, enfim, desenvolvendo uma série de atividades que favoreçam a atividade física de seus filhos, tirando-os da ociosidade.

Outra forma de controlar o aumento da obesidade é controlar melhor o que os filhos consomem, disponibilizando alimentos mais saudáveis e também saborosos. Existem vários sites e cursos que focam nesse aspecto, para que a comida se torne atrativa preservando a qualidade da alimentação. Convidar os filhos para fazerem a feira juntos, ajudar a selecionar os alimentos, será um grande passo a ser conquistado para aprenderem a consumir alimentos mais saudáveis.

Pequenas mudanças na rotina dos filhos como também na alimentação, será de grande importância para desacelerar a epidemia de obesidade que vem crescendo no mundo. Cabe aos responsáveis tomarem atitudes corretas para que seus filhos não entrem na crescente estatística da obesidade.  

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Acupuntura ajuda no tratamento da fibromialgia

Eu Sou suspeito, sou fã incondicional de quase todas as praticas alternativas, cada vez ma convenço mais que estava certo quem dizia: " o médico, nada mais é que um otário com estetoscópio", bem eu concordo. Senão vejamos até o caso presente, quando vc não sabe a origem do mal, Porque alega que vai curá-lo.
Um dia, meu falecido pai foi ao médico por causa de umas dores fortes, o "rapazito" disse ao Pai que o mal dele eram bicos de papagaio e que isso como sabemos os médicos não curam.Mesmo assim, no final da consulta o "rapzito" disse ao Pai, vou lhe prescrever aqui uns comprimidos....o Pai interrompeu-o e disse, Dr, se o Sr. diz que não tem cura, porque vai me drogar? o médico, é de prache sr. Ventura. Bem, o Pai saiu não sem antes dar os cumprimentos de prache ao "Rapazito". "Bem rapaz, daqui a 6 meses eu vou voltar aqui, para te provar que vcs são muito perigosos. E foi para casa. SIM o pai voltou 6 meses depois e criou a maior polemica da medicina Curitibana, os bicos e papagaio haviam sumido. As radiografias estavam com o médico e 6 meses atrás eles estavam lá. E vamos explicar como sumiram? TUDO O QUE É BOM NA VIDA É SIMPLES.Meu Pai não só sabia disso como ACREDITAVA sem mas nem meio mas, Ele disse ao médico apenas a verdade, Sr. Dr. e quando nasci não tinha isso, vieram parar aí por engano eu os mandei embora. ACREDITEM É ASSIM QUE ACONTECE.
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Técnica aliada a exercícios diminui as dores e desconfortos causados pela doença 


Dores generalizadas que dificultam caminhar ou subir escadas, fadiga incapacitante, alterações no intestino e noites mal dormidas são alguns dos sintomas desta doença quase sempre mal diagnosticada. Os tratamentos disponíveis podem reduzir o problema e até mesmo fazê-lo desaparecer, desde que o paciente tenha disciplina e determinação.
Assim é a fibromialgia. Apesar de pouco conhecida, até mesmo pelos médicos e pesquisadores, pode ser controlada e praticamente desaparecer, por meio dos cuidados terapêuticos e do próprio paciente. Suas causas ainda não são precisamente identificadas, mas se sabe que o cérebro dos portadores da doença produz menos serotonina - substância ligada à capacidade de regular a sensibilidade dolorosa. Desta forma, impulsos que chegam e saem do cérebro são identificados 
erroneamente como dor. 

Sintomas emocionais
Não cabe aqui entrar em detalhes técnicos da doença, entretanto é importante ressaltar que sua incidência preferencial em mulheres (3% da população feminina contra 0,5% da masculina) pode estar ligada à diminuição de hormônios durante a menopausa, período em que a doença é muito mais frequente. As mulheres chegam ao consultório em desespero: ninguém descobre o que elas têm, acham-se velhas e pensam que vão morrer. Além disso, amigos e familiares dizem que estão inventando doenças e elas passam a se achar loucas ou hipocondríacas. Com a autoestima em baixa, os sintomas aumentam e tornam o quadro ainda mais grave. 
Diagnóstico
O diagnóstico da doença é sempre clínico, já que não existem exames específicos para detectá-la. Sabe-se que há 18 pontos doloridos ligados à fibromialgia (nos ombros, articulações dos braços e pernas, próximo ao pescoço, nos glúteos e outros). Quando ao menos onze deles são identificados, é provável que se esteja diante de uma vítima. É de costume pedir exame de sangue para detectar outras possíveis doenças que também causam dores generalizadas, como o diabetes, doenças da tireóide, reumáticas e o câncer. 
Tratamento
 Combinar sessões de acupuntura com exercícios específicos recomendados pelo terapeuta é a base do tratamento. A acupuntura, por meio do estímulo dos terminais nervosos, determina o aumento da produção de serotonina e endorfina no sistema nervoso central, que age como forte analgésico a partir de sua ação no sistema supressor da dor e ainda auxilia no controle emocional, agindo em seu efeito antidepressivo e anti-ansiolítico, possibilitando a regularização do sono e a diminuição da fadiga. Como em quase todas as doenças, é importante que o paciente promova significativas mudança em suas atitudes. Exigir-se demais, com perfeccionismo no dia a dia, só pode atrapalhar a recuperação. Sair do emprego ou reduzir atividades cotidianas é outra falha usual. Por outro lado, em casos mais graves é necessário o uso de medicamentos auxiliares ao tratamento. 


segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Fibromialgia arrasa sua saúde e confunde os médicos


Imagine que você passou horas apertada dentro de uma caixa, sem espaço para se mexer ou respirar direito. Pense como essa situação fragiliza seu corpo e sua mente: todos os seus músculos ficam doloridos e dormentes, seu pensamento é dominado por um misto de ansiedade e depressão. A cabeça parece pesar 200 quilos e você começa a apresentar dificuldades para dormir e executar tarefas comuns. A memória começa a falhar e a concentração diminui. A descrição lembrou um filme de terror, com requintes de tortura? 


Síndrome causa dores insuportáveis, tristeza e perda de memória 


Antes fosse. É assim que se sentem os portadores de fibromialgia, explica Ana Márcia Proença, educadora física e terapeuta corporal que atende pacientes com o problema que, atualmente, vitima principalmente as mulheres. Os portadores desta síndrome dolorosa de origem ainda desconhecida costumam enfrentar uma maratona até chegar a um diagnóstico, normalmente é difícil e demorado. Com predominância entre o sexo feminino (cerca de 80% a 90% das pacientes são mulheres entre 30 e 50 anos), as pacientes costumam chegar ao consultório médico com no mínimo três dos seguintes sintomas: 

Dores fortes e difusas nos músculos, tendões, ligamentos e articulações por mais de 3 meses Fadiga e distúrbios de sono Sensação de queimação e/ou contrações espasmódicas nos músculos Hipersensibilidade ao toque Dificuldade de concentração e perda de memória Enxaquecas crônicas TPM forte, com náuseas, fortes alterações de humor e dores abdominais Problemas digestivos como diarréia, intestino preso e gases Disfunção Temporomandibular (na lateral da testa e no queixo, perto das orelhas) ou algum desconforto ou dor constante na mandíbula Dormência e formigamento Ansiedade e depressão 
Ser portador de Lupus Eritematoso Sistêmico, Síndrome da Fadiga Crônica, osteoartrose, Artrite Reumatóide, hérnia de disco ou osteoporose 



Diagnóstico, outro calvário Mesmo com todos os sintomas, o diagnóstico muitas vezes é complicado, confundido com outras enfermidades ou tratado como algo emocional e não uma síndrome real. Existe uma dificuldade no diagnóstico e o preconceito de alguns profissionais que, às vezes, acreditam que a paciente não tem nada, acontece principalmente porque, apesar de reclamarem de muita dor muscular em reação ao toque e/ou movimento, não há evidências clínicas de qualquer lesão nos tecidos. 

Ou seja, nos exames não aparece nenhum problema visível nas articulações ou músculos. Na prática, o paciente perde a capacidade de regular a sensibilidade dolorosa. Os níveis de produção de serotonina (neurotransmissor responsável pela liberação de alguns hormônios, controle da dor, sono e apetite, entre outros) diminuem e surge a hipersensibilidade a estímulos que normalmente não causariam dor. "Eu me sentia cansada o dia todo, já acordava fatigada", conta a alemã naturalizada brasileira Christel Hunsaker, 63 anos. "E a dor foi aumentando, chegou num ponto em que nem saía mais, de tanto que doía". Demorou mais de um ano para me diagnosticarem com fibromialgia, revela.  Causas da síndrome Segundo o chefe do ambulatório de fibromialgia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Paraná, Eduardo S. Paiva, os estudos apontam para uma origem genética. Mas ainda não existe evidência de que um único gene seja responsável por todos os sintomas. "Além disso, muitas vezes a bagagem genética necessita de um gatilho ambiental, como um estresse físico ou psicológico", afirma. Já as terapias corporais têm um ângulo complementar para avaliar o surgimento da síndrome. 

Os músculos carregam nossa história de vida, nossa memória afetiva, sentimentos, pensamentos e reações, externalizadas ou não. "A serotonina, substância associada a esse quadro, não é apenas a responsável química pela transmissão da dor, mas também pela nossa capacidade de sentir prazer", analisa Ana Márcia Proença. Concordar com tudo, negar nossas raivas e ressentimentos e a necessidade de agradar os outros em detrimento de nossos próprios anseios e necessidades tornam as mulheres mais suscetíveis ao desenvolvimento dessa síndrome. "É algo que vai além de questões hormonais", diz a terapeuta.
                                                                                                                                                                                                                                                                             Dá para aliviar, pelo menos?Mas e o tratamento? Como ainda não se sabe o que causa o transtorno e as dores são crônicas, mas não inflamatórias, os tratamentos acabam sendo mais paliativos. Depende do médico, mas as opções mais utilizadas são os medicamentos contra a dor, que melhorem a qualidade do sono e anti-depressivos, além de terapias corporais e ocupacionais. As principais opções de tratamento incluem: Medicamentos para aliviar a dor, diminuir a ansiedade e regular os neurotransmissores (sempre receitados pelo médico) Programa de exercícios e condicionamento físico para fortalecer a musculatura Terapia para compreender os mecanismos internos e promover a solução de conflitos Relaxamento ativo e passivo para diminuir a tensão muscular.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Vida saudável pode evitar 60% dos casos de câncer


Alimentação, atividades físicas e controle do peso reduzem riscos de tumores. Sabe-se e são dados da OMS. que 75% das consultas médicas do mundo seriam evitadas se soubéssemos o básico para termos um boa nutrição.


Ao longo dos anos, os avanços na luta de combate contra o câncer mostram que a doença pode ser tratada, controlada e curada. E, mais importante ainda, pode ser prevenida. Cerca de 60% dos casos de câncer podem ser evitados a partir de hábitos de vida saudáveis, de acordo com Instituto Nacional de Câncer (INCA), que lançou recentemente a publicaçãoPolíticas e Ações para Prevenção do Câncer no Brasil: Alimentação, Nutrição e Atividade Física. A Organização Pan-americana de Saúde lançou o mesmo sumário para a América Latina, na versão em espanhol.

A publicação mostra que a melhor estratégia para a prevenção do câncer é aliar um alimentação equilibrada, a prática de exercícios físicos regulares e manter o peso controlado. Tais medidas são capazes de prevenir 63% dos casos de câncer de faringe, laringe e boca; 52% dos casos em que a doença atinge o endométrio (camada que recobre o útero internamente) e 60% dos tumores de esôfago. 


O estudo também concluiu que 41% dos tumores no estômago, 37% dos de cólon e reto (partes do intestino grosso) e 34% dos tumores de câncer no pâncreas não aconteceriam se houvesse a combinação dos três fatores. De todos os tipos de tumores, 19% poderiam ser evitados com uma vida mais saudável. O controle do peso pode ser capaz de evitar 13% desses tipos de câncer. Entretanto, uma pessoa obesa que se alimenta bem tem menos riscos de desenvolver um câncer do que aquela que se alimenta mal.
 Afaste os riscos da doença Outros hábitos saudáveis podem contribuir para a prevenção do câncer, como não fumar (segundo o Inca, o banimento total do fumo poderia ter combatido mais de 112 mil casos neste ano). Também é fundamental não exagerar nas bebidas alcoólicas, fazer os exames recomendados com assiduidade, fugir da exposição solar e cuidar da higiene bucal (para evitar o câncer de boca).

Os casos de câncer de mama, que tem maior incidência entre mulheres brasileiras, podem ser reduzidos em 28% por meio de uma dieta saudável somada às atividades corporais. No Brasil, sua taxa de mortalidade é de 24%; nos Estados Unidos ela cai para de 15%. Entretanto, mesmo que não possua causas hereditárias, nem sempre é possível preveni-lo, tendo em vista que a idade da primeira menstruação e da menopausa influenciam nas chances de a doença aparecer. De acordo com o Inca, o câncer de mama deve fazer 49 mil novas vítimas ao longo de 2010, com 12 mil mortes.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Tudo sobre Linfoma Não-Hodgkin

Linfomas são neoplasias (crescimento das células) malignas que se originam nos linfonodos (gânglios), muito importantes no combate às infecções.Existem trinta ou mais subtipos de linfomas específicos, mas para simplificar a classificação muitos oncologistas agrupam os vários subtipos de acordo com a velocidade média de crescimento e progressão do linfoma: muito lentamente (baixo grau) ou muito rapidamente (alto grau ou agressivo).

Graças ao conhecimento da maneira pela qual os tipos específicos de linfoma progridem, pode-se determinar a possibilidade de progressão lenta ou rápida e os tipos de terapia necessários a esses subtipos.
A classificação dos tipos específicos de linfoma leva em consideração o padrão da biópsia do linfonodo feita ao microscópio e o tipo celular predominante dos linfócitos (T ou B).
O número de casos praticamente duplicou nos últimos 25 anos, particularmente entre pessoas acima de 60 anos por razões ainda não esclarecidas.

Fatores de risco

Os poucos conhecidos fatores de risco para o desenvolvimento de Linfomas Não-Hodgkin são:
  • Sistema imune comprometido: pessoas com deficiência de imunidade, em consequência de doenças genéticas hereditárias, uso de drogas imunossupressoras e infecção pelo HIV, têm maior risco de desenvolver linfomas. Pacientes portadores dos vírus EpsteinBarr, HTLV1, e da bactéria Helicobacter pylori (que causa úlceras gástricas), têm risco aumentado para alguns tipos de linfoma
  • Exposição Química: os Linfomas Não-Hodgkin estão também ligados à exposição a certos agentes químicos, incluindo pesticidas, solventes e fertilizantes. Herbicidas e inseticidas têm sido relacionados ao surgimento de linfomas em estudos com agricultores e outros grupos de pessoas que se expõem a altos níveis desses agentes químicos. A contaminação da água por nitrato, substância encontrada em fertilizantes, é um exemplo de exposição que parece aumentar os riscos para doença
  • Exposição a altas doses de radiação. Tomam medicamentos devido ao transplante de órgãos.
É importante salientar que muitos indivíduos com linfoma não se incluem nesses grupos de risco, e também que a maioria dos que se encontram nesses grupos nunca desenvolve a doença.

Diagnóstico

São necessários vários tipos de exames para o diagnóstico adequado dos Linfomas Não-Hodgkin. Esses exames permitem determinar o tipo exato de linfoma e esclarecer outras características, cujas informações são úteis para decisão da forma mais eficaz de tratamento a ser empregado.

Biópsia

Durante a biópsia, é retirada pequena porção de tecido (em geral linfonodos) para análise em laboratório de anatomia patológica. Há vários tipos de biópsia, incluindo os seguintes:
  • Biópsia excisional ou incisional: através de uma incisão na pele, retirase o linfonodo por inteiro (excisional) ou uma pequena parte do tecido acometido (incisional). É considerado o padrão de qualidade para o diagnóstico dos linfomas
  • Punção aspirativa por agulha fina: retira-se pequena porção de tecido por aspiração através de agulha
  • Biópsia e aspiração de medula óssea: retira-se pequena amostra da medula óssea (biópsia) ou do sangue da medula óssea (aspiração) através de uma agulha. Este exame é necessário para definir se a doença estende-se também à medula óssea, informação importante que pode ter implicações no tratamento a ser empregado
  • Punção lombar: retira-se pequena porção do líquido cerebroespinhal (líquor), que banha o cérebro e a medula espinhal (não confundir com medula óssea). Esse procedimento determina se o sistema nervoso central foi atingido.

Exames de Imagem

Estes exames são usados para determinar a localização dos sítios acometidos pela doença:
  • Radiografias de tórax: podem detectar tumores no tórax e pulmões
  • Tomografia Computadorizada: visualiza internamente os segmentos do corpo por vários ângulos, permitindo imagens detalhadas
  • Ressonância Nuclear Magnética (RNM): também produz imagens detalhadas dos segmentos corporais
  • Cintigrafia com Gálio: uma substância radioativa que, ao ser injetada no corpo, concentra-se principalmente em locais comprometidos pelo tumor. Uma câmera especial permite ver onde o material radioativo se acumulou, e determinar o quanto se disseminou a doença.

Estudos celulares

Junto com biópsias e exames de imagem, são utilizados alguns testes que ajudam a determinar características específicas das células nos tecidos biopsiados, incluindo anormalidades citogenéticas tais como rearranjos nos cromossomos, comuns nos linfomas. Esses testes permitem também realizar estudos de receptores para antígenos específicos nas células linfomatosas, que servem tanto para definir a origem celular, como também para estimar o prognóstico do paciente. Estes testes incluem:
  • Imunohistoquímica: anticorpos são utilizados para distinguir entre tipos de células cancerosas
  • Estudos de Citogenética: determinam alterações no cromossomos das células
  • Citometria de Fluxo: as células preparadas na amostra são passadas através de um feixe de laser para análise
  • Estudos de Genética Molecular (Biologia Molecular): testes altamente sensíveis com DNA e RNA para determinar alterações genéticas específicas nas células cancerosas.
Novos testes e procedimentos diagnósticos estão surgindo a partir de trabalhos com a análise do genoma e expressão gênica. Parecem trazer informações importantes no futuro, mas na atualidade ainda são experimentais.

Classificação

Classificar o tipo de linfoma pode ser uma tarefa bastante complicada, mesmo para hematologistas e patologistas. Os Linfomas Não-Hodgkin são, de fato, um grupo complexo de quase 40 formas distintas desta doença.
Após o diagnóstico, a doença é classificada de acordo com o tipo de linfoma e o estágio em que se encontra (sua extensão). Estas informações são muito importantes para selecionar adequadamente a forma de tratamento do paciente, e estimar seu prognóstico.
Os Linfomas Não-Hodgkin são agrupados de acordo com o tipo de célula linfoide, se linfócitos B ou T. Também são considerados tamanho, forma e padrão de apresentação na microscopia. Para tornar a classificação mais fácil, os linfomas podem ser divididos em dois grandes grupos: indolentes e agressivos.
Os linfomas indolentes têm um crescimento relativamente lento. Os pacientes podem apresentar-se com poucos sintomas por vários anos, mesmo após o diagnóstico. Entretanto, a cura nestes casos é menos provável do que nos pacientes com formas agressivas de linfoma.
Esses últimos podem levar rapidamente ao óbito se não tratados, mas, em geral, são mais curáveis. Os linfomas indolentes correspondem aproximadamente a 40% dos diagnósticos, e os agressivos, aos 60% restantes.

Estadiamento

Uma vez diagnosticada a doença, segue o procedimento denominado estadiamento. Consiste em determinar a extensão da doença no corpo do paciente. São estabelecidos quatro estágios, indo de I a IV. No estágio I observa-se envolvimento de apenas um grupo de linfonodos. Já no estágio IV temos o envolvimento disseminado dos linfonodos. Além disso, cada estágio é subdividido em A e B (exemplo: estágios 1A ou 2B). O "A" significa assintomático, e para pacientes que se queixam de febre, sudorese ou perda de peso inexplicada, aplica-se o termo "B".

Prevenção

Assim como em outras formas de câncer, uma alimentação equilibrada, rica em nutrientes obtidos das verduras e frutas, assim como outros hábitos que reforçam as defesas do sistema imunológico podem ter efeito protetor contra o desenvolvimento de Linfomas Não-Hodgkin.

Tratamento

A maioria dos linfomas é tratada com quimioterapia, radioterapia, ou ambos. A imunoterapia está sendo cada vez mais incorporada ao tratamento, incluindo anticorpos monoclonais e citoquinas, isoladamente ou associados à quimioterapia.
A quimioterapia consiste na combinação de duas ou mais drogas, sob várias formas de administração, de acordo com o tipo de Linfoma Não-Hodgkin. A radioterapia é usada, em geral, para reduzir a carga tumoral em locais específicos, para aliviar sintomas relacionados ao tumor, ou também para consolidar o tratamento quimioterápico, diminuindo as chances de recaída em certos sítios no organismo mais propensos à recaída.
Para linfomas com maior risco de invasão do sistema nervoso (cérebro e medula espinhal), faz-se terapia preventiva, consistindo de injeção de drogas quimioterápicas diretamente no líquido cérebro-espinhal, e/ou radioterapia que envolva cérebro e medula espinhal. Naqueles pacientes que já têm envolvimento do sistema nervoso no diagnóstico, ou desenvolvem esta complicação durante o tratamento, são realizados esses mesmos tratamentos; entretanto, as injeções de drogas no líquido cérebro-espinhal são feitas com maior freqüência.
Imunoterapias, particularmente interferon, anticorpos monoclonais, citoquinas e vacinas tumorais estão sendo submetidos a estudos clínicos para determinar sua eficácia nos Linfomas Não-Hodgkin. Para algumas formas específicas de linfoma, um dos anticorpos monoclonais já desenvolvidos, denominado Rituximab, mostra resultados bastante satisfatórios, principalmente quando associada à quimioterapia. No caso dos linfomas indolentes, as opções de tratamento podem ir desde apenas observação clínica sem início do tratamento, até tratamentos bastante intensivos, dependendo da indicação mais adequada.

Sintomas

Muitos pacientes costumam notar linfonodos aumentados no pescoço, axilas ou virilha. O aumento dos linfonodos é menos frequente próximo às orelhas, cotovelo, na garganta ou próximo às amídalas 
Os pacientes também podem apresentar sintomas como febre, calafrios, suor exagerado (principalmente à noite), fadiga, perda de apetite ou perda de peso e durante o exame médico, pode ser percebido o baço aumentado.
Raramente, a doença pode se iniciar em outro local, como ossos, pulmões ou pele. Nesses casos, os pacientes costumam apresentar sintomas referentes ao envolvimento local, como dor óssea, tosse, dor no peito, erupções ou nódulos na pele.
Em alguns casos, é possível que a doença seja descoberta somente durante um exame médico "de rotina" ou enquanto o paciente esteja sob tratamento de uma condição não relacionada.
Os pacientes também podem apresentar sintomas como febre, calafrios, suor exagerado (principalmente à noite), fadiga, perda de apetite ou perda de peso e durante o exame médico, pode ser percebido o baço aumentado.
Em alguns casos, é possível que a doença seja descoberta somente durante um exame médico "de rotina" ou enquanto o paciente esteja sob tratamento de uma condição não relacionada.

Principais sintomas

  • Aumento dos linfonodos do pescoço, axilas e/ou virilha
  • Sudorese noturna excessiva
  • Febre
  • Prurido (coceira na pele)
  • Perda de peso inexplicada


quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Tire nove dúvidas sobre o linfoma não-Hodgkin


O câncer no sistema linfático é uma doença que ataca os gânglios linfáticos e está cada vez mais comum em países desenvolvidos. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), a cada ano aproximadamente 10 mil novos casos de **linfomas não-Hodgkin são registrados no Brasil. O caso mais recente e conhecido de diagnóstico da doença é o ator Reynaldo Gianecchini, que receberá tratamento com quimioterapia. 
** (Amanhã)
"Esse tipo de linfoma tem dezenas de subtipos, mas muitas pessoas nem sabem que ele existe. Por isso, é sempre bom deixar algumas informações para quem quer saber mais sobre essa doença ainda pouco discutida", diz a hematologista Jane de Almeida Dobbin, chefe do Serviço de Hematologia do Instituto Nacional do Câncer. Esclareça nove dúvidas sobre o linfoma do tipo não-Hodgkin: Qual é a diferença entre o linfoma de Hodgkin e o linfoma não-Hodgkin? "A única diferença entre esses dois tipos de linfomas é que o de Hodgkin apresenta células reed-sternberg, enquanto o segundo caso não. Parece pouco, mas essa pequena diferença muda drasticamente o tipo de tratamento a ser usado no paciente", diz a hematologista Jane de Almeida Dobbin chefe do Serviço de Hematologia do Instituto Nacional do Câncer. 

Quais os lugares do corpo ele pode aparecer? 

Os linfomas não-Hodgkin podem aparecer em qualquer área do corpo que tenha linfonodos, como por exemplo pescoço, axila, virilha e abdômen. "Na maioria das vezes, o paciente percebe que alguma coisa está errada quando uma dessas áreas fica inchada sem motivo", explica Jane Dobbin. "Em casos mais agressivos, o gânglio pode crescer e causar uma compressão ou obstrução das artérias e veias. No caso do pescoço, isso acaba prejudicando o transporte de nutrientes ao cérebro", conta. Existem fatores de risco? Segundo a especialista, 90% dos casos de linfomas são diagnosticados sem saber a causa. "Os casos de linfomas não-Hodgkin em países desenvolvidos estão crescendo cerca de 3% anualmente. Mas não se sabe ao certo por quê", diz a hematologista. Alguns casos dessa doença são relacionados ao contato com pesticidas, herbicidas e produtos derivados do benzeno, uma substância tóxica que está relacionada a vários outros tipos de câncer. Além disso, ela também pode ser causado por bactérias ou vírus, como o HIV.
"Quando o linfoma é mais agressivo as chances de cura são maiores. Nos casos em que as chances chegam perto de zero, a sobrevida dos pacientes pode ser de várias décadas de vida e praticamente não há sintomas no diagnóstico"

Quem tem casos na família precisa se preocupar? 

De acordo com a hematologista Jane Dobbin, esse tipo de linfoma não é hereditário. É bastante difícil, mas não impossível, encontrar duas pessoas na mesma família que sofreram com a doença. Quem sofre mais: homens ou mulheres? Nos casos de linfoma, o sexo não influencia tanto as chances da doença como as chances de cura. "Como 90% são causas desconhecidas, é impossível fazer qualquer relação com o gênero masculino ou feminino", esclarece a hematologista. A alimentação influencia a formação de linfomas Não-Hodgkin? De acordo com a especialista, não há indícios de alimentos específicos que causem ou previnam diretamente a formação de linfomas Não-Hodgkin. No entanto, assim como em outras formas de câncer, dietas ricas em verduras e frutas podem ter efeito protetor contra o desenvolvimento de linfomas. 

Como é feito e quanto dura o tratamento? 

Como há uma variedade grande de tipos de linfomas não- Hodgkin, o tratamento pode variar. Pode ser feita quimioterapia, radioterapia e imunoterapia de maneiras isoladas ou, em alguns casos, de maneira combinada. Nos casos de linfomas indolentes, muitas vezes, é preciso apenas o acompanhamento médico, que dura até o fim da vida do paciente.Não existe tempo certo para o tratamento, já que isso depende do quadro em que está o paciente e do tipo de linfoma. Quais são as chances de cura? Enquanto os linfomas de Hodgkin têm chance de cura de aproximadamente 75%, o grande número de tipos de linfomas Não-Hodgkin faz com que as chances de cura varie muito. "Além disso, as chances de cura variam de acordo com alguns outros fatores, como idade, anemia e quantidade de linfonodos afetados, que são específicos para cada paciente", explica a hematologista. As chances de cura podem variar de zero, quando o linfoma é indolente, até aproximadamente 90%, quando ele é classificado como agressivo. "Quando o linfoma é agressivo as chances de cura são maiores. Nos casos em que as chances chegam perto de zero, a sobrevida dos pacientes pode ser de várias décadas de vida e praticamente não há sintomas na época do diagnóstico", diz Jane Dobbin.

Existem cuidados que devem ser tomados durante o tratamento? 

Como o tratamento com quimioterapia e radioterapia acaba diminuindo a imunidade do corpo dos pacientes, é preciso evitar alguns tipos de alimentos que podem causar intoxicação alimentar. "Alimentos crus devem ser evitados, já que têm maiores chances de conter bactérias. Atividades que aumentam as chances de cortes ou ferimentos também devem ser evitadas", alerta Jane Dobbin. Alimentos pesados também podem aumentar um efeito colateral da quimioterapia: as náuseas. "Mesmo que hoje contemos com um arsenal de terapias químicas que amenizam sintomas como náusea e tontura, alimentos pesados, por demorar a serem digeridos, podem deixar os pacientes desconfortáveis", diz a hematologista Jane de Almeida Dobbin chefe do Serviço de Hematologia do Instituto Nacional do Câncer.