A fumaça do cigarro dos outros é um dos principais culpados pelos casos de sinusite, de acordo com um estudo da Universidade de Brock, no Canadá. A doença é marcada por inflamação na cavidade nasal e nos seios da face, evolvendo coceira, coriza, congestão nasal e dores de cabeça. De acordo com os pesquisadores, o problema acomete um em cada seis americanos adultos, causando grande desconforto. A partir do estudo, os pesquisadores afirmam que o fumo passivo pode estar por trás de 40% dos casos de sinusite crônica nos Estados Unidos.
Para chegar a esse resultados, a pesquisa, publicada na edição de abril da revista Archives of Otolaryngology, avaliou 306 adultos não-fumantes que desenvolveram a condição de sinusite e 306 não-fumantes saudáveis. Através do acompanhamento desses voluntários, os pesquisadores descobriram que os participantes que ficam muito expostos à fumaça do cigarro dos outros - especialmente no ambiente de trabalho e em ocasiões sociais, como festas e encontros - triplicaram as chances de desenvolver a doença crônica.
Para chegar a esse resultados, a pesquisa, publicada na edição de abril da revista Archives of Otolaryngology, avaliou 306 adultos não-fumantes que desenvolveram a condição de sinusite e 306 não-fumantes saudáveis. Através do acompanhamento desses voluntários, os pesquisadores descobriram que os participantes que ficam muito expostos à fumaça do cigarro dos outros - especialmente no ambiente de trabalho e em ocasiões sociais, como festas e encontros - triplicaram as chances de desenvolver a doença crônica.
Dentro do primeiro grupo, as análises mostraram que a exposição ao fumo passivo em casa era de 13%, 19% no trabalho e 51% em encontros sociais privados. Comparados com o grupo de pessoas saudáveis, esse números foram bem menores: 9% em casa, 7% no ambiente de trabalho e 28% nos encontros sociais.
O coordenador do estudo Martin Tammemagi disse, em comunicado à imprensa americana, que estava surpreso em descobrir que mais da metade da população (53% das pessoas) tem alguma exposição ao tabagismo passivo. O médico ressaltou a necessidade de mais investimento do governo para reduzir esse número.
O coordenador do estudo Martin Tammemagi disse, em comunicado à imprensa americana, que estava surpreso em descobrir que mais da metade da população (53% das pessoas) tem alguma exposição ao tabagismo passivo. O médico ressaltou a necessidade de mais investimento do governo para reduzir esse número.
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